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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Musculação na Adolescência requer cuidados

Cada vez mais vemos que os adolescentes procuram as academias para fazer musculação em busca de boa forma e imagem. O problema é que alguns exageram na carga do exercício e precisamos fazer o alerta: fazer exercício físico na adolescência sem acompanhamento técnico pode prejudicar a saúde.

Durante a adolescência, as articulações, a musculatura e a estrutura óssea estão em processo de amadurecimento. Por conta disso, os adolescentes precisam respeitar algumas restrições a determinados exercícios. Afinal, ao contrário do que muitos imaginam, os exercícios são capazes de causar sérios danos à saúde se não forem praticados de maneira adequada.

Como o adolescente ainda está em fase de desenvolvimento ósseo e muscular, é indicado que a atividade seja limitada a exercícios aeróbicos e que levantamento de peso tenha o acompanhamento de profissional. Os excessos e desgastes podem não ser percebidos na hora, mas futuramente podem causar problemas.

Não existe uma idade específica para o início das atividades já que o desenvolvimento da puberdade também não tem período definido. De acordo com os critérios da Tabela de Tanner, o "estirão" (pico de crescimento) chega nos meninos por volta dos 16 anos, enquanto nas meninas vem mais cedo, com a menarca (dois anos após a primeira menstruação).

Por isso é importante escolher bem o lugar para a prática. Algumas academias oferecem treinos para quem tem entre 10 e 16 anos. Eles são baseados em exercícios simples, de menor intensidade e sem carga ou com pesos mínimos. Segundo os especialistas, o peso máximo a ser usado na musculação para os mais novos não deve ultrapassar cinco quilos.

Não é só a musculação, porém, que, feita de maneira errada, representa riscos ao desenvolvimento. A sobrecarga de exercícios pode acontecer até mesmo nas escolinhas de esportes.

Os cuidados não podem ser entendidos como impeditivo da atividade física na puberdade. É consenso que o adolescente deve fazer exercícios, desde que sejam bem orientados. Entre os preferidos – por eles próprios e também pelos especialistas – estão os esportes coletivos. Além dos benefícios para o corpo, há o saudável aprendizado da convivência.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/56836/musculacao-na-adolescencia-requer-cuidados

Os benefícios da Hidroterapia para o tratamento de doenças


Muita gente confunde hidroterapia com hidroginástica. Ambas têm em comum a realização na água, mas possuem finalidades diferentes. A hidroginástica é uma atividade física realizada em piscina aquecida, que proporciona condicionamento físico geral, fortalecimento muscular e melhora da resistência cardiorrespiratória através de uma sequência de exercícios rítmicos executados numa intensidade moderada e de forma ininterrupta.

A hidroterapia, por sua vez, é um recurso da fisioterapia que utiliza as propriedades da água na prevenção e no tratamento de diversas patologias. Consiste na realização de exercícios específicos em piscina coberta e aquecida, visando obter uma melhor e mais rápida recuperação do paciente.

Entre seus benefícios, destacamos o relaxamento muscular, alívio da dor, diminuição de edemas, ganho de amplitude de movimento e ganho de força muscular. A hidroterapia é indicada para todas as áreas da fisioterapia que envolvem problemas de ordem traumato-ortopédicos, esportivos, neurológicos, reumáticos, estéticos e etc. As indicações mais comuns são lombalgias, cervicalgias, artrose, bursites, hérnia de disco, AVC, paralisia cerebral, lesões traumáticas como entorses, fraturas, luxações, pré e pós-operatórios, entre outros.

O tratamento é realizado por um fisioterapeuta que, após avaliação, determina as metas e condutas a serem seguidas de forma a acelerar e facilitar a reabilitação. Uma grande vantagem da reabilitação na água é a diminuição do peso corporal, que permite uma maior liberdade de movimento, possibilitando trabalhar grandes grupos musculares em amplitudes e direções diferentes de forma segura.

A água é um dos meios de cura, um veículo de calor ou frio para o corpo. Aplicada ao corpo, opera nele modificações que atingem, em primeiro lugar, o sistema nervoso, o qual, por sua vez, age sobre o aparelho circulatório, produzindo efeitos sobre regularização do calor corporal. As reações da aplicação da água são, portanto, três: nervosa; circulatória e térmica.

O sistema nervoso sensitivo, excitado na totalidade das suas ramificações periféricas, é estimulado e melhorado nas suas funções, produzindo, no indivíduo, uma sensação de bem estar, e a pessoa se sente reanimada, alegre disposta para o trabalho. O sistema nervoso recupera o seu tom. Por isso se pode dizer que a água fria é um tônico para o sistema nervoso.

A Fisioterapia utiliza diferentes combinações de exercícios na água quente e fria, tornando a utilização da água, tanto em piscinas quanto em banheiras terapêuticas, um dos recursos mais famosos e utilizados por profissionais fisioterapeutas pelas suas propriedades físicas, além de proporcionar prazer ao paciente.

Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/55733/os-beneficios-da-hidroterapia-para-o-tratamento-de-doencas

Fisioterapia na terceira idade previne quedas e doenças


Os idosos já representam 7,1% da população do Amazonas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em números reais estamos falando de 210.255 pessoas com idade acima dos 60 anos. Isso trás para nós, profissionais de saúde em geral, uma grande responsabilidade, de cuidar da nossa população idosa.

No processo de envelhecimento o corpo passa por diversas mudanças, que muitas das vezes não são sentidas, até um episódio traumático, como as quedas, que estão entre as causas de óbito na terceira idade.

Mesmo quando não levam a tal consequência, as quedas podem gerar sequelas, fraturas como a de colo de fêmur, insegurança e o medo de cair novamente. Nesse sentido, a fisioterapia preventiva na terceira idade, pode ser um diferencial para dar mais qualidade de vida para quem já passou dos 60 anos.

O tratamento fisioterapêutico na terceira idade baseia-se no aumento ou ganho do equilíbrio. Também orienta estratégias de arrumação do dormitório desse indivíduo, eliminando assim algum risco de queda, além de capacita-lo a realizar suas tarefas, diminuir possível medo existente com relação à outra queda, aumentar a sua base de sustentação gerando maior estabilidade.

Os exercícios a serem realizados serão adaptados a cada paciente, evoluindo de exercícios simples em solo estável para solo instável, marcha sem ou com obstáculos de acordo com a evolução do indivíduo. Podemos adaptar os exercícios e o local a condições de iluminação diferente para que o idoso possa ser submetido a várias situações do seu próprio dia-a-dia.

Os exercícios ajudam a prevenir doenças, como a hipertensão arterial, diabetes, osteoporose e tendinites, doenças cardíacas, artrose, hérnias e bursites. E, ainda, colaboram no controle da insônia, ansiedade, depressão, dores nas articulações e músculos, além de melhorar a flexibilidade, equilíbrio, coordenação, concentração, postura, relaxamento muscular. Também aumentam a autoestima.

Antes de ser programado um plano de prevenção a quedas, o idoso deve visitar o médico, aonde uma avaliação será realizada pelo ponto de vista médico, quantificando o déficit que esse indivíduo apresenta.

O fisioterapeuta também realiza a sua avaliação, identificando os fatores de risco que ele apresenta, submetendo-o a testes em diversas condições, como olhos abertos ou fechados, pista irregular, caminhada na linha reta.

A fisioterapia preventiva engloba exercícios físicos e respiratórios e pode ser feito até na água - é a hidroterapia. Já a fisioterapia clínica, procura o alívio de problemas já existente como inflamações, dores, problemas ortopédicos e neurológicos.

Tudo isso pode ser aliado também a terapias alternativas, como pilates, RPF, massagens e acupuntura. Os exercícios trazem vários benefícios, como ajudar no controle da insônia, ansiedade, depressão, pressão arterial, dores articulares e musculares. Também melhoram a flexibilidade do corpo, a coordenação, o equilíbrio, a concentração, a postura e aumentam a autoestima.

Alimentação é a chave para o sucesso na atividade física


Não há como mais fugir desta realidade: uma alimentação saudável é fundamental para quem quiser viver com saúde e o corpo em forma. Atualmente, vemos dezenas de personalidades da área esportiva levantando essa bandeira, mas na prática, para a população ainda é algo ser difícil de ser seguido, prova disso são as pesquisas do Ministério da Saúde que apontam um percentual grande de pessoas obesas no País.

Alimentação balanceada é a chave para obter sucesso na atividade física. Não basta ir à academia e levantar peso, um corpo sarado e saudável precisa de cuidados que vão além do treino. Mas poucos realmente se preocupam com a alimentação antes, durante e depois das atividades físicas.

Principalmente quando o objetivo é perder peso muitas pessoas acham que estão em vantagem ao praticar essas atividades sem alimentação adequada. Atitudes como essa são um grande erro.

Todos já sabem os principais benefícios das atividades físicas: diminuição do estresse, perda ou manutenção do peso, melhora das respostas cardiorrespiratórias, socialização, entre outros, são fatores logo encontrados por aqueles que se aventuram no mundo das academias. Durante os exercícios o metabolismo cresce e com ele o gasto energético também aumenta.

Mas o que seria uma alimentação saudável? É comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam bem fisicamente e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar. É importante consultar um especialista no assunto como um nutricionista.

Os carboidratos e as proteínas, por exemplo, são dois elementos básicos e importantes para a saúde que devem estar presentes no prato todos os dias para manter uma alimentação saudável e equilibrada. Restringir a dieta a apenas um deles ou consumi-los em excesso pode ser perigoso e fazer mal ao organismo.

Os carboidratos são fontes primárias de energia e funcionam como combustível para o cérebro, medula, nervos e células vermelhas do sangue, ou seja, mantêm o corpo funcionando. Por isso, a deficiência deles pode trazer riscos para o sistema nervoso central e para o organismo, de maneira geral.

No primeiro passo da mudança é importante começar com os passos que você avalia que são mais fáceis de adotar no seu hábito alimentar e de sua família. Procure segui-lo todos os dias. O hábito se adquire com constância e persistência e é uma questão de tempo. Quando sentir que o passo já faz parte da sua rotina, siga para o próximo passo. A alimentação saudável pode e deve ser gostosa. Consulte receitas para facilitar o consumo dos alimentos que vão fazer parte dos seus novos hábitos.

Confira as dicas do Ministério da Saúde para incorporar na alimentação do seu dia-a-dia e de toda a sua família.

  • Verifique os 10 passos para promover uma alimentação saudável, e escolha aqueles que podem trazer variedade e mudança de qualidade em sua alimentação;

  • Aumente e varie o consumo de frutas, legumes e verduras. Elas são ricas em vitaminas, minerais e fibras. As vitaminas e minerais colaboram na manutenção e no bom funcionamento do organismo. E as fibras regulam o funcionamento intestinal, dão sensação de saciedade, e podem atuar prevenindo várias doenças;

  • Coma feijão pelo menos 1 vez ao dia. Varie os tipos de feijões usados e as formas de preparo. Use também outros tipos de leguminosas como soja, grão-de-bico, lentilha, etc. Coma feijão com arroz na proporção de 1 para 2. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde;

  • Reduza o consumo de sal;

  • Tire o saleiro da mesa. O sódio é essencial para o bom funcionamento do organismo, mas o excesso pode levar ao aumento da pressão do sangue (hipertensão), e outras doenças. Evite temperos prontos, alimentos enlatados e embutidos. Use ervas frescas para realçar o sabor;

  • Reduza o consumo de alimentos gordurosos, como carnes com gordura aparente, salsicha, mortadela, frituras e salgadinhos, para no máximo 1 vez por semana. Prefira os alimentos cozidos ou assados, leite e iogurte desnatados e queijos brancos;

  • Faça pelo menos 4 refeições por dia: café da manhã, almoço, jantar e os lanches! Não pule as refeições. Para lanche e sobremesa prefira frutas. Mantenha o seu peso dentro dos limites saudáveis – veja se seu IMC (Índice de Massa Corpórea) está entre 18,5 a 24,9kg/m2. O IMC mostra se seu peso está adequado para a sua altura;

  • Consuma com moderação alimentos ricos em açúcar, como doces, bolos, e biscoitos. Prefira os cereais integrais;

  • Aprecie sua refeição e coma devagar. Faça de sua refeição um ponto de encontro com a família. Não se alimente assistindo TV ou lendo livros e revistas. Reserve um tempo do seu dia para as refeições fazendo delas, momentos de muito prazer;

  • Beba água! Muita água! 60% do nosso corpo é formado por água! Portanto, beba em média 2 litros de água (6-8 copos) por dia. Consuma com moderação bebidas alcoólicas e refrigerantes. 1ml de álcool fornece 7kcal!! Prefira sucos de fruta fresca ou polpa congelada;

  • Seja ativo! Acumule pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias. Caminhe pelo seu bairro, suba escadas, jogue bola, dance, enfim, mexa-se.
Fonte:  http://www.fisioterapiamanaus.com.br/artigores.php?p=21

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Os benefícios da fisioterapia nas Unidades de Terapia Intensiva

Artigo por Daniel Salgado Xavier Fisioterapeuta coordenador do serviço de fisioterapia na UTI do Fcecon- segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O fisioterapeuta possui o objetivo de trabalhar a manutenção dos músculos
O fisioterapeuta possui o objetivo de trabalhar a manutenção dos músculos
Fisioterapia na UTI reduz tempo de internação dos pacientes

Estudos apontam que as sessões de fisioterapia quando realizadas de forma integral reduzem em até 40% o tempo de internação de um paciente em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A atuação do profissional, muitas vezes desconhecida, é uma das etapas mais importantes da recuperação, explica o presidente da Associação Amazonense de Fisioterapia, Daniel Xavier.

Xavier, que é doutor em Fisioterapia Intensiva, afirma que o profissional fisioterapeuta tem uma visão geral do paciente, pois atua de maneira complexa no amplo gerenciamento do funcionamento do sistema respiratório e de todas as atividades correlacionadas com a otimização da função ventilatória, que cuida da respiração do paciente. “É fundamental que as vias aéreas estejam sem secreção e os músculos respiratórios funcionem adequadamente. Isso é verificado pelo profissional fisioterapeuta”, explicou.

Daniel ressalta ainda que o fisioterapeuta possui o objetivo de trabalhar a manutenção dos músculos, tanto esqueléticos como respiratórios com técnicas de treinamento muscular, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais e imobilidade que podem provocar outras complicações, como úlceras de pressão. “É uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Isso pode ocorrer com um paciente que ficam muito tempo acamado”, informa Daniel.

Para isso, Daniel explica que o profissional utiliza técnicas, recursos e exercícios terapêuticos em diferentes fases do tratamento e de acordo com as condições clínicas e necessidades do paciente, para alcançar uma melhor efetividade do tratamento. “A reabilitação pode auxiliar no desenvolvimento de um sentimento de independência, estabelecer responsabilidade de auto-ajuda e melhorar a auto-estima do paciente. A fisioterapia tem o papel de potencializar o caminho da humanização e projetar uma nova sociabilidade futura”, disse.

Redução de riscos

Para o presidente da Assafi, o trabalho intensivo dos fisioterapeutas diminui o risco de complicações e infecções hospitalares, causando também uma redução do sofrimento dos pacientes e, consequentemente, permite a liberação mais rápida e segura das vagas dos leitos das UTIs.

https://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/50981/os-beneficios-da-fisioterapia-nas-unidades-de-terapia-intensiva

Fisioterapia auxilia mulheres nas mudanças corporais após câncer de mama

A fisioterapia desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida
A fisioterapia desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida.

Para Daniel Xavier - Autor de dois livros que tratam sobre o tema e Fisioterapeuta da FCECON, quanto mais precoce forem orientados os exercícios, mais rapidamente a mulher responderá ao tratamento. “A amplitude de movimentos deve ser alcançada no menor espaço de tempo possível, levando-se sempre em conta as dificuldades individuais de cada paciente”, disse.

Ele destaca que as pacientes submetidas ao tratamento fisioterápico diminuem seu tempo de recuperação e retornam mais rapidamente às suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquirindo amplitude em seus movimentos, força, boa postura, coordenação, autoestima e, principalmente, minimizando as possíveis complicações pós-operatórias e aumentando a qualidade de vida.

“A fisioterapia desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida da mulher operada, pois além de significar um conjunto de possibilidades terapêuticas físicas passíveis de intervir desde a mais precoce recuperação funcional, até a profilaxia das sequelas, além de diminuir o tempo de recuperação, com retorno mais rápido às atividades cotidianas e ocupacionais, colaborando com sua reintegração à sociedade, sem limitações funcionais”, afirmou.

Segundo caso mais comum no País

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

Texto na íntegra: