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Excelência em ensino e aprimoramento em Saúde

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Fisioterapia como aliada do bem estar do paciente com ELA

Nas últimas semanas, a internet e as emissoras de televisão foram inundadas de vídeos mostrando celebridades despejando baldes de água com gelo sobre a cabeça. Essa ação, que a principio, parece uma simples brincadeira, faz parte de uma campanha para divulgar e levantar recursos para o tratamento de uma doença rara e ainda pouco conhecida, a esclerose lateral amiotrófica (ELA).

A ELA é uma doença degenerativa e irreversível, porém, existem casos e casos sendo que muitas vezes a pessoa vive tranquilamente por muitos anos, inclusive com lucidez, pois a doença não afeta as funções cerebrais. Infelizmente, ainda não é possível realizar o prognóstico da ELA.

Seu diagnóstico seria como um “balde de água fria”, por isso o gesto foi escolhido símbolo do projeto. A iniciativa, lançada em 29 de julho, tornou-se viral quando o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, aceitou o desafio de virar o balde de gelo na cabeça, e assim, desafiou mais três pessoas, uma delas o magnata da Microsoft, Bill Gates. A partir daí, mais de 28 milhões de usuários do Facebook aderiram à corrente.

O papel da fisioterapia na esclerose lateral amiotrófica começa antes de ter ocorrido qualquer perda significativa da força ou função, e continua durante toda a vida da pessoa com esclerose lateral amiotrófica. A fisioterapia envolve as seguintes tarefas: manter a flexibilidade articular normal da pessoa ou a amplitude de movimento, manter a força muscular tanto quanto possível, manter a função tanto quanto possível e diminuir a dor.

O fisioterapeuta atinge esses objetivos, avaliando o indivíduo regularmente e, com base nesses achados, instruindo o paciente e/ou quem assiste ao paciente a realizar exercícios apropriados, procurar equipamentos de adaptação e avaliar as necessidades das atividades de vida diária.

Nessa questão, existem dois problemas mais comuns na ELA. Ambos envolvem a perda da amplitude de movimento articular normal. Esses dois problemas são a capsulite adesiva da articulação do ombro e as contraturas de flexão do pescoço. A capsulite significa que o tecido conjuntivo que circunda as articulações se inflama, a causa habitualmente é a fraqueza muscular que resulta na perda de movimento de uma articulação.

Isso porque quando uma articulação do corpo não se movimenta dentro da amplitude normal durante um período apreciável, esse tecido conjuntivo torna-se menos elástico e maleável. Ele pode endurecer-se rapidamente (algumas vezes, dentro de dias), torna-se fibrótico e restringe o movimento.

Para tentar evitar isso, é necessário começar a ser ativo diariamente, com exercícios de movimento ativo assistido ou passivo (o membro é movimentado por uma outra pessoa) dentro da amplitude de movimento, antes que o paciente perca qualquer mobilidade. Diante dos primeiros sinais de fraqueza da musculatura do ombro, o paciente e o cuidador devem ser instruídos a realizar exercícios de flexibilidade (intervalo de movimento).

O paciente deve completar esses exercícios independentemente durante o maior tempo possível, deitando-se de costas e usando uma bengala para permitir que o braço oposto forneça a força.

Finalmente, se o paciente não puder mais levantar o braço, a pessoa que cuida deste paciente ainda deve movimentar suavemente a articulação do ombro dentro do intervalo disponível. É importante que o paciente e a família sejam orientados por um terapeuta a realizar os exercícios, de acordo com o método correto, porque pode ocorrer uma lesão real, se os exercícios forem feitos incorretamente. Em alguns casos, os familiares podem receber instruções sobre a mobilização suave da articulação.

O paciente com esclerose lateral amiotrófica se beneficia da intervenção de fisioterapia em todos os estágios da doença. Entretanto, é imperativo que cada paciente seja avaliado por um fisioterapeuta regularmente e que o tratamento apropriado seja iniciado antes que surjam complicações sérias.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/57940/fisioterapia-como-aliada-do-bem-estar-do-paciente-com-ela

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Novidade: Iapes fecha parceria com instituto do Rio de Janeiro Foto de exibição



O Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) fechou parceria com Instituto de Fisioterapia Intensiva do Rio de Janeiro que vai garantir intercâmbio dos alunos do Amazonas com outras instituições no RJ.

A parceria foi comemorada pelo diretor-presidente do Iapes, dr. Daniel Xavier, que destacou a importância da troca de conhecimentos. “Os alunos do Iapes poderão estagiar em unidades do Rio de Janeiro, tendo contato com os melhores profissionais da área e vice-versa”, disse Daniel.

Daniel ressalta que o instituto é coordenado por um dos maiores especialistas em Fisioterapia Intensiva do País, dr. Rogério Ultra, autor de várias publicações sobre o tema e também membro da Sociedade Brasileira de Fisioterapia Intensiva. “Por meio dessa parceria, o Iapes mais uma vez está fazendo a diferença e buscando ampliar o conhecimento dos nossos alunos”, disse.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Qualidade de vida para crianças com câncer

ARTIGO POR DANIEL SALGADO XAVIER - QUINTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2014

O câncer infantil ainda é carente de muitos estudos

O câncer infantil ainda é carente de muitos estudos em todas as áreas. Nos anos 60, a expectativa de vida para as crianças com câncer era baixíssima. Desde então houve aumento da sobrevida desses pacientes, em virtude do advento tecnológico na área médica, especialmente no que diz respeito ao diagnóstico e ao tratamento, pois as crianças com neoplasias, quando não tratadas a tempo e de forma correta, ainda estão sujeitas a riscos fatais.
 
No entanto, muitas destas crianças têm vencido a doença e vivem normalmente e de forma produtiva, apesar de inúmeros efeitos colaterais, os quais levam a uma diminuição na qualidade de vida e na adesão dos pacientes aos tratamentos.

Nessa linha, vimos a grande necessidade de estudar algo mais específico aqui no Amazonas sobre esse universo. A prática de atividades físicas como forma de recuperar e dar mais qualidade de vida a crianças com câncer no Amazonas será meu tema de pesquisa de doutorado (3º Ciclo) e PHD.

A pesquisa científica será realizado em parte no Brasil e em parte em Portugal pela Universidade do Minho. A instituição é uma das mais tradicionais de Portugal com excelência educacional reconhecida em todos os países da comunidade europeia, além estar entre as 400 melhores do mundo.

A pesquisa “A prática da atividade física e da reabilitação oncofuncional como parte integrante do processo de reinclusão social e incremento da qualidade de vida em crianças portadoras de neoplasias", procura agregar duas das maiores áreas relacionada à saúde, reabilitação e ao bem estar : os fisioterapeutas oncofuncionais e os educadores físicos.

No Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo.

Atualmente, em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. Dentro desse contexto, a fisioterapia se torna uma aliada para as crianças diagnosticadas com a doença.

O trabalho de pesquisa tem o objetivo demonstrar a relevância da associação entre a adequada prescrição de atividade física e aliada a fisioterapia oncofuncional como fatores fundamentais à reinclusão social e melhora da qualidade de vida de crianças portadoras de câncer. Estamos preocupados principalmente em garantir após o tratamento do câncer um programa que garanta uma melhor qualidade de vida a estas crianças; um programa focado nas habilidades e funcionalidades da criança e em suas potencialidades a serem desenvolvidas e não na doença, que por si só, já devastadora.

A pesquisa deve contemplar a maior parte dos canceres infantis e de maior incidência no Estado. Carecemos de algo voltado para a reinclusão dessa criança com câncer junto ao convívio familiar, junto à sociedade de uma forma geral e não só em nosso Estado mas no Brasil. Infelizmente são raros os programas que efetivamente lidam com essa classe de pacientes e buscam o que objetivamos em nosso trabalho.
 

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terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Fisioterapia no câncer de mama



Durante a terapia adjuvante e no seguimento, deve-se priorizar a prevenção e minimização das complicações, sejam elas linfáticas, posturais, funcionais e/ou respiratórias. As recomendações para a prevenção, diagnósticas e tratamento do linfedema são apresentadas no documento de consenso abaixo relacionado.

Para o controle dos sintomas álgicos, as pacientes devem realizar exercícios domiciliares, manobras ativas de relaxamento muscular e auto-massagem no local cirúrgico. A atividade física deve ser recomendada, sendo contra-indicado o uso do braço em movimentos rápidos e de repetição, assim como atividades com carga.

A atuação do fisioterapeuta deve ser iniciada no pré-operatório, objetivando conhecer as alterações pré-existentes e identificar os possíveis fatores de risco para as complicações pós-operatórias, e quando necessário, deve ser instituído tratamento fisioterapêutico nesta etapa, visando minimizar e prevenir as possíveis seqüelas. No pós-operatório imediato, objetiva-se identificar alterações neurológicas ocorridas durante o ato operatório, presença de sintomatologias álgicas, edema linfático precoce, e alterações na dinâmica respiratória.

Os exercícios realizados nos programas de reabilitação física no pós operatório de câncer de mama não seguem um guideline. Muitas propostas de reabilitação foram desenvolvidas para minimizar as complicações pós-operatórias, como o volume de secreção drenada, a incidência de seroma, de deiscência da ferida cirúrgica e, a longo prazo, o desenvolvimento de linfedema crônico.
Alguns estudos discutem a associação entre a realização dos exercícios com as possíveis complicações do pós-operatório; entretanto na literatura há descrições sucintas e particularizadas sobre a maneira de realização dos exercícios.

A fisioterapia precoce tem como objetivos prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e, conseqüentemente, propiciar melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama. Entretanto, questiona-se qual a melhor maneira de realizar esses exercícios e qual a sua influência nas complicações pós-operatórias. 

Os programas de reabilitação no pós-cirúrgico das pacientes submetidas à mastectomia ou a tratamento conservador com dissecção axilar são parcialmente descritos na literatura do ponto de vista da especificação dos exercícios realizados. Existem programas estruturados em contrações isométricas da musculatura do ombro, braço e mão, nos quais a paciente é instruída a levantar, com as mãos unidas, em flexão, abdução e rotação do ombro até o limite de dor; em outros em que a paciente é estimulada a realizar exercícios ativo-livres em todos os movimentos fisiológicos do ombro.
Há, também, terapias em que são indicados os exercícios como subir com os dedos pela parede até o limite máximo de flexão e abdução, pentear os cabelos, fazer roda de ombro e rotação do braço, entre outros. Existem propostas baseadas em alongamento e fortalecimento, com exercícios rítmicos de cabeça, pescoço, tronco, membros superiores e inferiores. Outros programas consistem de exercícios pendulares, exercícios de escalada do braço na parede e polias. 

Wingatedescreve o tratamento incluindo exercícios ativo-assistidos progredindo para exercícios ativo-resistidos, facilitação neuromuscular proprioceptiva e atividades funcionais, além de orientações para casa. 

Molinaro et al. defendem um protocolo de exercício baseado em movimentos naturais, acompanhados de música, para desenvolver flexibilidade, coordenação e amplitude de movimento do ombro. 

No tratamento de câncer de mama existe certo consenso no que diz respeito à cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia; no entanto, na reabilitação física não existem trials comparando e tentando padronizar os programas de exercícios. Diante de várias propostas, têm-se a necessidade de homogeneização dos protocolos, para que sua reprodutibilidade seja possível, dentro de um serviço com vários fisioterapeutas ou em outros serviços, para que o atendimento possa ser otimizado, além de permitir a comparação dos resultados obtidos. 

Os resultados do tratamento do linfedema com técnicas fisioterapêuticas como drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo funcional, vestimentas elásticas, exercícios e orientações de autocuidados e automassagem, utilizadas para o tratamento do linfedema revelam-se como bons, melhores e mais rápidos do que outros métodos não invasivos para o tratamento do linfedema.
Contudo, diversos autores enfatizam que os bons resultados dependem do bom treinamento e cuidado do terapeuta e da colaboração do paciente após a fase intensiva de tratamento. Pesquisadores descrevem o resultado de uma série de casos constituídos de 16 braços linfedematosos tratados com técnicas descritas anteriormente. Obtiveram uma redução média de 73% na fase intensiva, depois de um ano, apresentaram uma redução de 80% sem nenhum outro tratamento e ainda descrevem, os mesmos autores, outra série de 56 pacientes que obtiveram uma redução mediado edema de 63% na fase intensiva e, 3 anos após, a redução foi de 64%. Em outra série estudada pelos mesmos autores, a redução obtida com um mês de tratamento em 78 linfedemas unilateral de braços, foi de 64%. A redução dependeu do grau do linfedema e da colaboração do paciente. Após um ano, 44 pacientes foram reavaliados e não apresentaram redução significativa nesse tempo.

Estudos afirmam que o resultado do tratamento para o linfedema depende da colaboração da paciente, especialmente quanto ao uso de vestes compressivas; reforçam que essa colaboração está relacionada ao esclarecimento que a paciente deve receber quanto aos motivos do uso da braçadeira e da importância do ajuste da mesma ao braço. Sugerem ainda que a braçadeira deva ser substituída a cada 2-6 meses para se manter a compressão adequada.
O uso da braçadeira elástica nas pacientes com linfedema deve ser encorajado, contudo não há consenso se essas braçadeiras precisam ser feitas sob medidas ou podem ser compradas nos tamanhos padronizados, bem como sobre o tanto de pressão que deva exercer sobre o braço. A recomendação tem variado entre três classes de compressão: 20-30mmHg; 30-40mmHg, e 40-50mmHg.

Xavier,D.In:Fisioterapia oncológica em adultos.Portal da educação,2008.


Fonte: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_13532/artigo_sobre_a-fisioterapia-no-cancer-de-mama

Fisioterapia auxilia mulheres nas mudanças corporais após câncer de mama




Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Amazonas, durante todo o ano de 2014, devem ser registrados 390 novos casos de câncer de mama, sendo a maioria na capital. O câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina no Brasil, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos.

A retirada da mama pode ser uma das opções de tratamento para mulheres vítimas de câncer de mama. Depois do procedimento, começa uma nova etapa para a paciente: a de recuperação dos movimentos, que nessa fase, encontra a fisioterapia como principal aliada para garantir a qualidade de vida.

A paciente submetida ao tratamento cirúrgico do câncer de mama terá que conviver com as mudanças de postura causadas pela retirada do seio, como dor e restrição ao movimentar o ombro, inchaço do braço (linfedema) e a falta de sensibilidade na parte superior e interna do braço.

Após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade de seu esquema corporal devido a importantes alterações que com freqüência são geradas pela dor, fraqueza muscular e modificação na imagem corporal. A fisioterapia ajuda a mulher a enfrentar as mudanças causadas pela retirada do seio.

O fisioterapeuta pode intervir desempenhando um papel importante na prevenção de sequelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da recuperação destas mulheres. Atualmente, a fisioterapia está incluída no planejamento da assistência para a reabilitação física no período pré e pós-operatório do câncer de mama.

A mastectomia radical modificada, principalmente acompanhada de radioterapia, pode determinar complicações físicas, imediatas ou tardias, tais como limitação da amplitude de movimento (ADM) do ombro e do cotovelo, linfedema, fraqueza muscular, infecção e dor, que colocam em risco o desempenho das atividades de vida diária e dos papéis da mulher mastectomizada. Com a fisioterapia, as mulheres são orientadas quanto à postura que irão adquirir no pós-cirúrgico e a importância da aderência à reabilitação.

Quanto mais precoce forem orientados os exercícios, mais rapidamente a mulher responderá ao tratamento. A amplitude de movimentos deve ser alcançada no menor espaço de tempo possível, levando-se sempre em conta as dificuldades individuais de cada paciente.

As pacientes submetidas ao tratamento fisioterápico diminuem seu tempo de recuperação e retornam mais rapidamente às suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquirindo amplitude em seus movimentos, força, boa postura, coordenação, autoestima e, principalmente, minimizando as possíveis complicações pós-operatórias e aumentando a qualidade de vida.

A fisioterapia desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida da mulher operada, pois além de significar um conjunto de possibilidades terapêuticas físicas passíveis de intervir desde a mais precoce recuperação funcional, até a profilaxia das seqüelas, além de diminuir o tempo de recuperação, com retorno mais rápido às atividades cotidianas e ocupacionais, colaborando com sua reintegração à sociedade, sem limitações funcionais.

Segundo tipo mais comum

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

Daniel Xavier é doutor em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva (IBRATI ), responsável técnico da ala de fisioterapia da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON) e presidente do Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde (Iapes).

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O papel da fisioterapia no combate ao Câncer



por Dr. Daniel Salgado Xavier

Quando se trata de recuperar um paciente que está com o câncer, todas as ciências e especialidades são bem-vindas. Afinal, a vida humana é um bem precioso de valor inestimável.

O paradigma câncer-morte, ainda comum na prática médica atual, aos poucos vem sendo abandonado. Os avanços técnico-científicos de nossa era, por ora, jogam garantem ao paciente oncológico uma esperança, mesmo que tênue, da tão almejada cura.

Neste contexto, a fisioterapia onco-funcional ganha espaço na medida em que garante a qualidade de vida e a dignidade ao portador da enfermidade oncológica. Nos últimos dois anos, 2011-2012, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (Fcecon) diagnosticou 2,2 mil casos de câncer. A instituição atende casos de toda a Amazônia Legal.

O assunto me inspirou a escrever, em 2011, o livro “Fisioterapia onco-funcional para Graduação- O Papel da Fisioterapia no Combate ao Câncer”. A obra aparece na lista dos mais vendidos no portal Clube dos Autores, que destaca os principais livros do País, nas diversas áreas.

A fisioterapia onco-funcional tem como funções essenciais: prevenir, manter e promover condições previamente perdidas, mas o maior mérito do profissional fisioterapeuta é garantir a dignidade do ser humano.

No livro, destaco que o fisioterapeuta oncofuncional deve estar apto para desenvolver suas atividades com pacientes infantis, adolescentes, adultos jovens e idosos, em situações que vão desde a cura do paciente ou nos casos em que a doença é irreversível. “A fisioterapia contribui efetivamente na retomada das atividades diárias dos pacientes, direcionando-os para os novos objetivos”, ressalta.

A assistência fisioterapêutica ao paciente oncológico tem início no pré-operatório, visando o preparo para o procedimento e redução de complicações. A dor é uma das principais e mais frequentes queixas do paciente com câncer, devendo ser valorizada, controlada, e tratada em todas as etapas da doença.

Da mesma forma é de suma importância o papel da fisioterapia nos cuidados paliativos ao paciente, já que a maioria dos pacientes com diagnóstico de câncer convive bastante tempo com a doença.

Inspiração

A inspiração para escrever o livro surgiu ao longo das minhas experiências de mais de 10 anos no tratamento de pacientes com câncer. Nesse tempo pude observar historias de abnegação superação e heroísmo do ser humano sobre uma condição muitas vezes irremediável. Observei também que poucos fisioterapeutas eram habilitados para lidar com esse tipo de paciente, principalmente, o impacto que a morte trazia a tona a falta de preparo do profissional. Também tive o diagnóstico de câncer em 2011, e me encontro reagindo com sucesso ao tratamento.

O livro é indicado para estudantes de fisioterapia e profissionais graduados em busca de aprimoramento. Parte do valor arrecadado com o livro é destinado ao Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas do Amazonas (Gamma), que presta auxilio a mulheres vítimas de câncer de mama e que passaram por algum procedimento de remoção cirúrgica da glândula mamaria. Em Manaus, o livro pode ser adquirido na sede da Associação Amazonense de Fisioterapia Intensiva (Assafi-AM), localizada na Rua Berlim, 12, 3° Andar, Conjunto Campos Elíseos. Mais informações pelo telefone 3238-2563.

* Doutor em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva (IBRATI ), Coordenador-técnico da ala de Fisioterapia da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON).

Fonte:http://www.combateaocancer.com/o-papel-da-fisioterapia-no-combate-ao-cancer/

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A importância da fisioterapia na reabilitação da criança com necessidades especiais

Dr. Daniel Xavier


O trabalho do fisioterapeuta com crianças especiais é desafiador, pois é a oportunidade de o paciente descobrir posições e novas experiências e ao mesmo tempo provar de que é capaz, que pode brincar e usufruir de sua vida mesmo com um déficit neurológico leve, moderado ou grave, afinal é um ser humano, também sente e necessita de viver.

Mas não é uma tarefa fácil, afinal o profissional fisioterapeuta terá que conquistar a confiança da criança, interagindo amistosamente com ela, que, dessa forma, passará a colaborar com o tratamento.

Nesse contexto, o fisioterapeuta tem como principal objetivo desenvolver habilidades, melhorando a independência funcional num contexto lúdico e educativo, recuperar as habilidades motoras perdidas dentro do limite do paciente, treinar novas formas de adaptação ao ambiente e as suas atividades dentro de sua capacidade e por fim orientá-lo e a família também sobre formas de higiene e adaptações.
Leia mais em:

http://andanenem.com.br/importancia-da-fisioterapia-na-reabilitacao-da-crianca-com-necessidades-especiais/

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Câncer de próstata: fisioterapia alivia incontinência pós-cirurgia

Estamos no Novembro Azul, um mês de conscientização para a prevenção ao câncer de próstata e a saúde do homem em geral. O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.

Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.

Muitos pacientes que se submeteram à cirurgia de remoção completa da próstata sofrem com a incontinência urinária, mas a fisioterapia pode ser uma ferramenta para curar o problema.

As pesquisas apontam que a incontinência urinária acontece em 3% a 5% dos casos operados, podendo ser maior em pacientes com manipulação prévia da próstata e diabéticos. Esta incontinência pode durar ate um ano, sendo que a maioria dos pacientes se recuperam em até seis meses.

Um estudo recente, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, demonstra que 96% dos pacientes que fizeram fisioterapia como tratamento pós-cirúrgico adquiriram, após 12 meses, a continência e aceleraram sua recuperação.

Já entre aqueles que não aderiram ao tratamento, apenas 75% voltou a ter controle da urina. A pesquisa mostrou que os exercícios de contração da musculatura do assoalho pélvico podem ajudar a reduzir ou até curar a perda involuntária da urina. Nesse caso, o tratamento fisioterápico tem grande importância na reabilitação do assoalho pélvico, com a finalidade de melhorar a eficácia do esfíncter uretral, que fica enfraquecido após a cirurgia.

A maioria dos pacientes desenvolve incontinência urinária após a retirada da próstata, lembrando que a operação, chamada de prostatectomia radical, é feita em vítimas de câncer de próstata localizado.

No estudo realizado, 73 pacientes que se submeteram à cirurgia foram divididos em dois grupos. O primeiro passou por um tratamento fisioterápico para o fortalecimento do assoalho pélvico e o outro recebeu acompanhamento pós-cirúrgico normal.

No tratamento, após a remoção do cateter em 15 dias de pós-operatório, os pacientes do primeiro grupo receberam a terapêutica com biofeedback – aparelho que possui um sensor eletrônico, que registra as contrações do esfíncter e assoalho pélvico, permitindo que os pacientes treinem as contrações destes músculos. Além de tratar a perda urinária, ajudar a reeducar a bexiga e auxiliar no pós-operatório, a fisioterapia melhora a qualidade de vida e a auto-estima dos homens.

Conhecida popularmente como perda involuntária de urina, a incontinência urinária é um problema que acomete, em média, 10% da população, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). Como tratamento para esta patologia, indica a Fisioterapia Uroginecológica, que pode ser realizada por pessoas de ambos os sexos, e em todas as idades, desde que tenha sido recomendada por um médico.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Fisioterapia Auxilia Mulheres nas Mudanças Corporais após Câncer de Mama

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Amazonas, durante todo o ano de 2014, devem ser registrados 390 novos casos de câncer de mama, sendo a maioria na capital. O câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina no Brasil, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos.

A retirada da mama pode ser uma das opções de tratamento para mulheres vítimas de câncer de mama. Depois do procedimento, começa uma nova etapa para a paciente: a de recuperação dos movimentos, que nessa fase, encontra a fisioterapia como principal aliada para garantir a qualidade de vida.
 
 De acordo com o fisioterapeuta doutor Daniel Xavier, a paciente submetida ao tratamento cirúrgico do câncer de mama terá que conviver com as mudanças de postura causadas pela retirada do seio, como dor e restrição ao movimentar o ombro, inchaço do braço (linfedema) e a falta de sensibilidade na parte superior e interna do braço.

“Após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade de seu esquema corporal devido a importantes alterações que com frequência são geradas pela dor, fraqueza muscular e modificação na imagem corporal. A fisioterapia ajuda a mulher a enfrentar as mudanças causadas pela retirada do seio”, disse.

De modo geral, Daniel Xavier explica que o fisioterapeuta pode intervir desempenhando um papel importante na prevenção de sequelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da recuperação destas mulheres. “Atualmente, a fisioterapia está incluída no planejamento da assistência para a reabilitação física no período pré e pós-operatório do câncer de mama”, afirmou.

A mastectomia radical modificada, principalmente acompanhada de radioterapia, pode determinar complicações físicas, imediatas ou tardias, tais como limitação da amplitude de movimento (ADM) do ombro e do cotovelo, linfedema, fraqueza muscular, infecção e dor, que colocam em risco o desempenho das atividades de vida diária e dos papéis da mulher mastectomizada. “Com a fisioterapia, as mulheres são orientadas quanto à postura que irão adquirir no pós-cirúrgico e a importância da aderência à reabilitação”, ressaltou.
 
Para Daniel, quanto mais precoce forem orientados os exercícios, mais rapidamente a mulher responderá ao tratamento. “A amplitude de movimentos deve ser alcançada no menor espaço de tempo possível, levando-se sempre em conta as dificuldades individuais de cada paciente”, disse.

Ele destaca que as pacientes submetidas ao tratamento fisioterápico diminuem seu tempo de recuperação e retornam mais rapidamente às suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquirindo amplitude em seus movimentos, força, boa postura, coordenação, autoestima e, principalmente, minimizando as possíveis complicações pós-operatórias e aumentando a qualidade de vida.
 “A fisioterapia desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida da mulher operada, pois além de significar um conjunto de possibilidades terapêuticas físicas passíveis de intervir desde a mais precoce recuperação funcional, até a profilaxia das sequelas, além de diminuir o tempo de recuperação, com retorno mais rápido às atividades cotidianas e ocupacionais, colaborando com sua reintegração à sociedade, sem limitações funcionais”, afirmou.

Segundo caso mais comum no País

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

Autor: Dr. Daniel Salgado Xavier - Doutor em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva- IBRATI/SP. Mestre em Terapia intensiva pela IBRATI/SP.Pós graduado em Fisioterapia em UTI pela Fundação A/C Camargo-Hospital do Câncer de São Paulo, pós-graduado em Neurologia pela UMESP, Fisioterapia Intensivista - SOBRATI/SP. Fisioterapeuta da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas.
http://www.fisioweb.com.br/portal/links-interessantes/1501-fisioterapia-auxilia-mulheres-nas-mudancas-corporais-apos-cancer-de-mama.html

sábado, 18 de outubro de 2014

Livro lançado em Manaus ensina passo a passo de fisioterapeutas em UTIs


Um livro que ensina o passo-passo dentro das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é a proposta do Guia Prático Definitivo do Fisioterapeuta Intensivista, de autoria do doutor Daniel Xavier, diretor-presidente do Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde (Iapes) e fisioterapeuta da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon).

Segundo ele, o livro, recém lançado, é para orientar estudantes e profissionais recém-formados que irão atuar em unidades de terapia intensiva, consideradas complexas pelos profissionais de saúde. “Dar assistência a um paciente crítico internado nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) é algo complexo e necessita ser executada por um profissional habilitado, capacitado e especializado como forma de prover a melhor prestação de serviço em fisioterapia intensiva”, ressaltou.

Daniel Xavier explica que a área intensiva é uma especialidade da fisioterapia dá assistência ao paciente criticamente enfermo em UTI. “O trabalho intensivo dos fisioterapeutas diminui o risco de complicações do quadro respiratório do paciente da UTI, reduz o sofrimento e permite a liberação mais rápida e segura das vagas dos leitos hospitalares”, disse.

Ele também destaca que a atuação do fisioterapeuta também diminui os riscos de infecção hospitalar e das vias respiratórias, proporcionando uma economia nos recursos financeiros que seriam usados na compra de antibióticos e outros medicamentos de alto custo.

Com o livro e prática, o acadêmico ou profissional, de acordo com Daniel Xavier, aprenderão mais sobre: questões e tratamentos, manipulação correta de aparelhos complexos, melhorar a relação fisioterapeuta-paciente e proporcionar conhecimentos necessários para a compreensão de um raciocínio perfeito desde a avaliação até o final do tratamento.

O livro “Hands on” Fisioterapia intensiva- O guia prático definitivo do fisioterapeuta intensivista, está disponível no site http://clubedeautores.com.br/book/158061--Hands_on__fisioterapia_intensiva#.VEKxHRYXPeV. Os interessados podem entrar em contatos nos telefones (92) 3238 2563/ 8425 6441 ou pelo site: http://www.fisioterapiamanaus.com.br.

Outras publicações

Daniel Xavier é autor também do livro “Fisioterapia Onco-funcional para a graduação - O papel da fisioterapia no combate ao câncer” e lançará ainda neste ano outro livro com mais de mil páginas com o titulo: “Pratica em Fisioterapia Intensiva”.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Qualidade de vida para criança com Câncer

Publicado no Jornal do Comércio - 09 de Outubro de 2014


O câncer infantil é carente de muitos estudos em todas as áreas. Nos anos 60, a expectativa de vida para as crianças com câncer era baixíssima. Desde então houve aumento de sobrevida desses pacientes, em virtude do advento tecnológico na área médica, especialmente no que diz respeito ao diagnóstico e ao tratamento, pois as crianças com neoplasias, quando não tratadas a tempo e de forma correta, anda estão sujeitas a riscos fatais.

No entanto, muitas destas crianças têm vencido a doença e vivem normalmente e de forma produtiva, apesar de inúmeros efeitos colaterais, os quais levam a uma diminuição a qualidade de vida e na adesão dos pacientes aos tratamentos.

Nessa linha, vimos a grande necessidade de estudar algo mais específico aqui no Amazonas sobre esse universo. A prática de atividades físicas como forma de recuperar e dar mais qualidade de vida a crianças com câncer no Amazonas será meu tema de pesquisa de Doutorado  (3º ciclo) e PHD.

A pesquisa científica será realizado em parte no Brasil e em parte em Portugal pela Universidade do Minho. A instituição é uma das mais tradicionais de Portugal com excelência educacional reconhecida em todos os países membros da comunidade europeia, além de estar entre as 400 melhores do mundo.

Mais informações nos site da Iapes, nos seguintes endereços:



Fisioterapia auxiliando o crescimento das crianças



O crescimento tardio significa pouco ganho de altura ou de peso, ou anormalmente lento, em uma criança com menos de 5 anos. Isso pode ser normal e a criança pode superá-lo.

A fisioterapia em pediatria tem como objetivo cuidar do processo de crescimento e desenvolvimento infantil. Leva-se em consideração que quanto mais cedo seja feita a intervenção fitoterápica no desenvolvimento da criança, melhores serão seus resultados ao longo do processo, a fim de evitar alterações que se apresentem durante este.

A média de crescimento de uma criança é de mais de 4 cm por ano. Na puberdade, porém, esse valor sobre para 12 cm ou 13 cm a cada ano. Quando o crescimento é menor que 4 cm, ou 6 cm na fase da puberdade, o ideal é que um especialista seja consultado. Quanto mais cedo os pais ou responsáveis descobrirem que a criança não está com a estatura média dos amiguinhos da mesma idade, será mais fácil para evitar problemas como o nanismo.

Uma das formas de se identificar problemas no crescimento é observar quando as roupas e sapatos de uma criança estão ficando apertados ou quando ela se torna a mais baixinha da turma da escola. Esses são índices importantes que devem estimular os pais a procurar atendimento com especialista.

Na fisioterapia em pediatria a atenção do profissional fisioterapeuta está voltada para atrair a atenção da criança e tornar todo o processo mais agradável, trabalhando muitas vezes o lúdico, o que pode tornar o tratamento mais interessante. O acompanhamento envolve ainda a orientação à família sobre as medidas adaptativas em casa a fim de garantir melhores condições físicas para a família e o principal paciente, nesse caso, a criança.

Além do fisioterapeuta, o tratamento com a fisioterapia em pediatria envolve a participação de uma equipe da qual fazem parte psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicopedagogos.

O trabalho do fisioterapeuta no campo da pediatria exige dele um conhecimento que lhe permite atender a criança em suas necessidades, desde as mais básicas (estimulação global do desenvolvimento da criança), até as mais específicas (como na reeducação respiratória).

Encontrará, assim, oportunidade de atuar em diversas situações com a utilização de técnicas e tratamentos variados. O potencial da criança para crescer e desenvolver parece depender da presença de adultos dedicados e de um meio estimulante.


Fisioterapeuta da seleção feminina de vôlei ministra seminário em Manaus




O fisioterapeuta da Seleção Feminina de Vôlei, Alexandre Ramos, medalhista de Ouro nas Olimpíadas de Londres 2012 e no Gran Prix Mundial 2014, estará em Manaus nos dias 8 e 9 de novembro, para ministrar o curso na área de Fisioterapia Esportiva, no Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes).

É a segunda vez que o profissional visita a capital para ministrar cursos e repassar seu conhecimento como profissional da equipe multidisciplinar da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino. O curso “Reabilitação Esportiva dos Membro Superior” é voltado para acadêmicos e profissionais da área de Fisioterapia que buscam mais conhecimento no processo de reabilitação de atletas em diferentes níveis.

Para o presidente do Iapes, Daniel Xavier, o esporte profissional tem crescido em Manaus, por isso, há uma grande necessidade de melhorar a formação dos profissionais que atuam na recuperação dos atletas.

- Trazer um profissional desse gabarito é muito importante para os profissionais de Manaus – destaca o presidente.

Experiência

Durante os períodos de competição da seleção, Alexandre Ramos conta que a atenção as atletas é redobrada, principalmente por causa do maior volume de jogos.

- É um trabalho intercalado também com massagem, com a preparação física, e tudo bem direcionado a individualidade delas, para não ter mais lesões. Querendo ou não, atleta sempre tem dor. A ideia é tentar minimizar ao máximo isso, para elas jogarem bem o campeonato - afirma o fisioterapeuta.

Horários

Os interessados devem procurar a sede do Iapes, na rua Berlim,12, 3º Andar, Conj. Campos Elíseos, Planalto. Mais informações entrar em contatos nos telefones (92)3238-2563/8425-6441 ou pelo site: http://www.fisioterapiamanaus.com.br. O valor do investimento é de R$ 150.

Qualidade de vida para crianças com câncer

No Brasil, Daniel Xavier destaca que o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos (Divulgação)

A prática de atividades físicas como forma de recuperar e dar mais qualidade de vida a crianças com câncer no Amazonas será tema de pesquisa de doutorado (3º Ciclo) e PHD desenvolvido pelo fisioterapeuta doutor Daniel Xavier, coordenador do serviço da Unidade de Fisioterapia Intensiva (UTI) da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon).

De acordo com Daniel Xavier, que também é autor de dois livros da área de Fisioterapia Intensiva, o processo de pesquisa científica será realizado em parte no Brasil e em parte em Portugal pela Universidade do Minho. A instituição é uma das mais tradicionais de Portugal com excelência educacional reconhecida em todos os países da comunidade europeia, além estar entre as 400 melhores do mundo.

A pesquisa “A prática da atividade física e da reabilitação oncofuncional como parte integrante do processo de reinclusão social e incremento da qualidade de vida em crianças portadoras de neoplasias", procura agregar duas das maiores áreas relacionada à saúde, reabilitação e ao bem estar. : os fisioterapeutas oncofuncionais e os educadores físicos.

No Brasil, Daniel Xavier destaca que o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo.

Atualmente, em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. “Dentro desse contexto, a fisioterapia se torna uma aliada para as crianças diagnosticadas com a doença”, disse.

Ele destaca que o trabalho de pesquisa tem o objetivo demonstrar a relevância da associação entre a adequada prescrição de atividade física e aliada a fisioterapia oncofuncional como fatores fundamentais à reinclusão social e melhora da qualidade de vida de crianças portadoras de câncer. “Estamos preocupados principalmente em garantir após o tratamento do câncer um programa que garanta uma melhor qualidade de vida a estas crianças; um programa focado nas habilidades e funcionalidades da criança e em suas potencialidades a serem desenvolvidas e não na doença, que por si só, já devastadora”, afirmou.

A pesquisa deve contemplar a maior parte dos canceres infantis e de maior incidência no Estado. Daniel Xavier explica que inicialmente será feito uma triagem juntamente com os pesquisadores sêniors da Uminho para determinar quais tipos de cânceres infantis participarão da presente pesquisa científica. “Por se tratar de um programa que visa a implementação de um serviço específico e inédito, até onde temos conhecimento, voltado à qualidade de vida e reinsersão social da criança portadora de câncer, esperamos contemplar a maior parte de cânceres infantis”, disse.

O fisioterapeuta informou ainda que a escolha do tema envolvendo as crianças para pesquisa vem suprir uma carência nessa área. “Carecemos de algo voltado para a reinclusão dessa criança com câncer junto ao convívio familiar, junto à sociedade de uma forma geral e não só em nosso Estado mas no Brasil. Infelizmente são raros os programas que efetivamente lidam com essa classe de pacientes e buscam o que objetivamos em nosso trabalho”, disse.

Trabalho voluntário:

Em Manaus, Daniel Xavier coordena um trabalho voluntário que oferece fisioterapia para crianças atendidas no Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Gacc). Para elas, é uma chance única de melhorar os movimentos e a independência motora, perdida na maioria das vezes devido ao agressivo tratamento contra a doença. “É muito gratificante ajudar essas crianças que já tem a vida e a rotina bem atingidas por conta da doença. Pra nós, o ganho é ainda maior, porque estamos fazendo nosso papel humanitário de ajudar ao próximo”, afirmou.

Os atendimentos são feitos aos sábados, com apoio de profissionais fisioterapeutas e acadêmicos voluntários. De acordo com o Daniel Xavier, o trabalho melhora a qualidade de vida das crianças, que têm suas habilidades de movimento recuperadas. “Todas as crianças que atendemos já passaram por processos agressivos no tratamento contra o câncer. Além da quimioterapia, algumas tiveram membros amputados”, destacou.

Ele destaca que a criança que tem o diagnóstico de câncer e passa pelos tratamentos vai precisar constantemente da fisioterapia. “Dependendo do tratamento, a criança perde algumas funções de movimento, que só podem ser resgatadas com o trabalho fisioterapêutico”, disse.

Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/manaus-amazonas-amazonia-Qualidade-vida-criancas-cancer-Amazonas-pesquisa-cientifica-saude-Dia_das_Criancas_0_1226277378.html

Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Vôlei ministra curso sobre reabilitação esportiva em Manaus

O fisioterapeuta da Seleção Feminina de Vôlei, Alexandre Ramos, medalhista de Ouro das Olimpíadas de Londres 2012 e Medalhista de Ouro no Gran Prix Mundial 2014, estará em Manaus nos próximos dias 8 e 9 de novembro, ministrando curso na área de Fisioterapia Esportiva no Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes).

É a segunda vez que o profissional visita a capital para ministrar cursos e repassar seu conhecimento como profissional da equipe multidisciplinar da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino. O curso “Reabilitação Esportiva dos Membro Superior” é voltado para acadêmicos e profissionais da área de Fisioterapia que buscam mais conhecimento no processo de reabilitação de atletas em diferentes níveis.

Para o presidente do Iapes, Daniel Xavier, o esporte profissional tem crescido em Manaus, por isso, há uma grande necessidade de melhorar a formação dos profissionais que atuam na recuperação dos atletas. “Trazer um profissional desse gabarito é muito importante para os profissionais de Manaus”, destacou.

Experiência

Durante os períodos de competição da seleção, Alexandre Ramos conta que a atenção às atletas é redobrada, principalmente por causa do maior volume de jogos. “É um trabalho intercalando também com massagem, com a preparação física, e tudo bem direcionado à individualidade delas, para não ter mais lesões. Querendo ou não, atleta sempre tem dor. A ideia é tentar minimizar ao máximo isso, para elas jogarem bem o campeonato”, disse o fisioterapeuta.

Horários

Os interessados devem procurar a sede do Iapes, na rua Berlim,12, 3º Andar, Conj. Campos Elíseos, Planalto. Mais informações entrar em contatos nos telefones (92) 3238 2563/ 8425- 6441 ou pelo site: http://www.fisioterapiamanaus.com.br. O valor do investimento é de R$ 150.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Fisioterapia auxiliando o crescimento das crianças

O crescimento tardio significa pouco ganho de altura ou de peso, ou anormalmente lento, em uma criança com menos de 5 anos. Isso pode ser normal e a criança pode superá-lo.

A fisioterapia em pediatria tem como objetivo cuidar do processo de crescimento e desenvolvimento infantil. Leva-se em consideração que quanto mais cedo seja feita a intervenção fitoterápica no desenvolvimento da criança, melhores serão seus resultados ao longo do processo, a fim de evitar alterações que se apresentem durante este.

A média de crescimento de uma criança é de mais de 4 cm por ano. Na puberdade, porém, esse valor sobre para 12 cm ou 13 cm a cada ano.

Quando o crescimento é menor que 4 cm, ou 6 cm na fase da puberdade, o ideal é que um especialista seja consultado. Quanto mais cedo os pais ou responsáveis descobrirem que a criança não está com a estatura média dos amiguinhos da mesma idade, será mais fácil para evitar problemas como o nanismo.

Uma das formas de se identificar problemas no crescimento é observar quando as roupas e sapatos de uma criança estão ficando apertados ou quando ela se torna a mais baixinha da turma da escola. Esses são índices importantes que devem estimular os pais a procurar atendimento com especialista.

Na fisioterapia em pediatria a atenção do profissional fisioterapeuta está voltada para atrair a atenção da criança e tornar todo o processo mais agradável, trabalhando muitas vezes o lúdico, o que pode tornar o tratamento mais interessante. O acompanhamento envolve ainda a orientação à família sobre as medidas adaptativas em casa a fim de garantir melhores condições físicas para a família e o principal paciente, nesse caso, a criança.

Além do fisioterapeuta, o tratamento com a fisioterapia em pediatria envolve a participação de uma equipe da qual fazem parte psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e psicopedagogos.

O trabalho do fisioterapeuta no campo da pediatria exige dele um conhecimento que lhe permite atender a criança em suas necessidades, desde as mais básicas (estimulação global do desenvolvimento da criança), até as mais específicas (como na reeducação respiratória).

Encontrará, assim, oportunidade de atuar em diversas situações com a utilização de técnicas e tratamentos variados. O potencial da criança para crescer e desenvolver parece depender da presença de adultos dedicados e de um meio estimulante.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Fisioterapeuta credenciado pela FIFA ministra curso em Manaus sobre terapias de recuperação de atletas e esportistas


Manaus – O Fisioterapeuta credenciado pela FIFA e do Santo André Futebol Clube, Alexandre Gomes Cavallieri, ministra em Manaus nos dias 20 e 21 de setembro, o curso de ‘Eletrotermofototerapia no Esporte’, voltado para profissionais que queiram saber mais sobre a recuperação de atletas e esportistas.

Com uso de aparelhos geradores de sinais elétricos, como o Ultra-som Terapêutico e o Laser, ele busca facilitar a recuperação de estruturas e funções comprometidas do corpo.

O curso está sendo oferecido pelo Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde (Iapes). De acordo com o presidente do instituto, o fisioterapeuta doutor Daniel Xavier, o curso tem o objetivo de capacitar os profissionais fisioterapeutas que estão atuando na área esportiva em Manaus.
Daniel Xavier destaca que quem trabalha na área de Eletrotermofototerapia no País tem conseguido ótimos resultados. “Os diversos recursos terapêuticos disponíveis ao profissional são extremamente dinâmicos no modo de aplicação, e dependentes diretamente dos objetivos propostos para se alcançar resultados satisfatórios às necessidades de cada paciente”, disse.

Os interessados devem procurar a sede do Iapes, na rua Berlim,12, 3º Andar, Conj. Campos Elíseos, Planalto. Mais informações entrar em contatos nos telefones (92) 3238 2563/ 8425- 6441 ou pelo site: http://www.fisioterapiamanaus.com.br O valor do investimento é de R$ 100.

Currículo

Alexandre Gomes Cavallieri possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (1996) e mestrado em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (1999). Atualmente é coordenador do curso de Fisioterapia, além de professor adjunto da Universidade Metodista de São Paulo.
Tem grande experiência em Fisioterapia Esportiva e Eletrotermofototerapia, atuando principalmente em: lesão muscular, regeneração muscular, fisioterapia esportiva, qualidade de vida. Ele é sócio-fundador e Especialista em Fisioterapia Esportiva da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Fisioterapia é uma das opções de tratamento para o ‘xixi na cama’

Esse incômodo de acordar com a cama molhada é comum na infância já que o mecanismo urinário da criança até os cinco anos de idade está amadurecendo. O problema é quando a criança fica mais velha e continua. Para isso, a fisioterapia pode ser muito eficiente para combater o pesadelo do xixi na cama, como alertaram os especialistas. Dentro de todas as áreas, há profissionais especializados em Fisioterapia Pélvica.

Conforme vai crescendo, a criança vai amadurecendo os sistemas de seu corpo. Entretanto, o sistema urinário é um dos últimos a ter esta maturação. Por isso, até os quatro anos e meio é considerado normal a criança ter perda de urina durante a noite (enurese noturna) ou mesmo durante o dia (incontinência urinária). A partir dos 5 anos, se o problema continuar, os pais devem buscar um especialista. Para tratar, existem alguns exercícios fisioterapêuticos.

A Fisioterapia irá trabalhar os músculos que seguram a bexiga e os órgãos da região no lugar certo, o chamado “assoalho pélvico”. Estes músculos tem função importante no controle da urina. Além disso, irá utilizar a eletroestimulação, que consiste de pequenos choques na região lombar ou na perna para estimular os nervos que suprem a bexiga urinária.

A criança sente apenas um formigamento leve, e muitas vezes, dorme durante a sessão. São também ensinados hábitos saudáveis para evitar que a criança tenha vontade de fazer xixi a noite.

Segundo estimativas mundiais, cerca de 15% das crianças chegam a ter a enurese noturna. É uma doença que precisa ser tratada por um especialista e, ao contrário do que muitos adultos pensam, não é manha nem uma forma de chamar a atenção.

Meninos sofrem mais - A enurese noturna acomete mais meninos do que meninas. Para cada menina, três meninos apresentam a doença. Novas técnicas de motivação estão sendo usadas para curar mais da metade das crianças com enurese noturna.

A primeira mudança na vida das crianças é em relação à alimentação. Alimentos que irritam a bexiga ou causam prisão de ventre devem ser evitados, como chocolate, café, refrigerante de cola e laranja.

A ingestão de líquidos também deve ser controlada nas horas que antecedem o sono. Há um hormônio antidiurético produzido por uma glândula do cérebro, a hipófise, que atua nos rins diminuindo a produção de urina durante a noite e grande parte das crianças com enurese sofre com a deficiência desse hormônio.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Resultado do concurso para concessão de bolsas para a Pós graduação de FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA: ADULTO, PEDIÁTRICO E NEONATAL.

  
Primeiramente gostaríamos de agradecer a confiança e parabenizar os primeiros colocados na prova de concessão de bolsas de 2014.

Lembramos que nossa pós graduação se baseia na meritocracia, ou seja, os pós graduandos mais bem colocados na turma recebem bolsas e a cada 3 meses essas são revistas, remanejadas ou mantidas dependendo do desempenho do aluno.

A todos parabenizamos e convidamos a se juntarem a esse grupo seleto de bolsistas!!!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Fisioterapia como aliada do bem-estar do paciente com ELA

Nas últimas semanas, a internet e as emissoras de televisão foram inundadas de vídeos mostrando celebridades despejando baldes de água com gelo sobre a cabeça. Essa ação, que a principio, parece uma simples brincadeira, faz parte de uma campanha para divulgar e levantar recursos para o tratamento de uma doença rara e ainda pouco conhecida, a esclerose lateral amiotrófica (ELA).

A ELA é uma doença degenerativa e irreversível, porém, existem casos e casos sendo que muitas vezes a pessoa vive tranquilamente por muitos anos, inclusive com lucidez, pois a doença não afeta as funções cerebrais. Infelizmente, ainda não é possível realizar o prognóstico da ELA.

Seu diagnóstico seria como um “balde de água fria”, por isso o gesto foi escolhido símbolo do projeto. A iniciativa, lançada em 29 de julho, tornou-se viral quando o dono do Facebook, Mark ¬Zuckerberg, aceitou o desafio de virar o balde de gelo na cabeça, e assim, desafiou mais três pessoas, uma delas o magnata da Microsoft, Bill Gates. A partir daí, mais de 28 milhões de usuários do Facebook aderiram à corrente.

O papel da fisioterapia na esclerose lateral amiotrófica começa antes de ter ocorrido qualquer perda significativa da força ou função, e continua durante toda a vida da pessoa com esclerose lateral amiotrófica. A fisioterapia envolve as seguintes tarefas: manter a flexibilidade articular normal da pessoa ou a amplitude de movimento, manter a força muscular tanto quanto possível, manter a função tanto quanto possível e diminuir a dor.

O fisioterapeuta atinge esses objetivos, avaliando o indivíduo regularmente e, com base nesses achados, instruindo o paciente e/ou quem assiste ao paciente a realizar exercícios apropriados, procurar equipamentos de adaptação e avaliar as necessidades das atividades de vida diária.

Nessa questão, existem dois problemas mais comuns na ELA. Ambos envolvem a perda da amplitude de movimento articular normal. Esses dois problemas são a capsulite adesiva da articulação do ombro e as contraturas de flexão do pescoço. A capsulite significa que o tecido conjuntivo que circunda as articulações se inflama, a causa habitualmente é a fraqueza muscular que resulta na perda de movimento de uma articulação.

Isso porque quando uma articulação do corpo não se movimenta dentro da amplitude normal durante um período apreciável, esse tecido conjuntivo torna-se menos elástico e maleável. Ele pode endurecer-se rapidamente (algumas vezes, dentro de dias), torna-se fibrótico e restringe o movimento.

Para tentar evitar isso, é necessário começar a ser ativo diariamente, com exercícios de movimento ativo assistido ou passivo (o membro é movimentado por uma outra pessoa) dentro da amplitude de movimento, antes que o paciente perca qualquer mobilidade. Diante dos primeiros sinais de fraqueza da musculatura do ombro, o paciente e o cuidador devem ser instruídos a realizar exercícios de flexibilidade (intervalo de movimento).

O paciente deve completar esses exercícios independentemente durante o maior tempo possível, deitando-se de costas e usando uma bengala para permitir que o braço oposto forneça a força.

Finalmente, se o paciente não puder mais levantar o braço, a pessoa que cuida deste paciente ainda deve movimentar suavemente a articulação do ombro dentro do intervalo disponível. É importante que o paciente e a família sejam orientados por um terapeuta a realizar os exercícios, de acordo com o método correto, porque pode ocorrer uma lesão real, se os exercícios forem feitos incorretamente. Em alguns casos, os familiares podem receber instruções sobre a mobilização suave da articulação.

O paciente com esclerose lateral amiotrófica se beneficia da intervenção de fisioterapia em todos os estágios da doença. Entretanto, é imperativo que cada paciente seja avaliado por um fisioterapeuta regularmente e que o tratamento apropriado seja iniciado antes que surjam complicações sérias.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A fisioterapia como grande aliada do tratamento para o reumatismo

No senso comum, as doenças reumáticas acometem apenas a população idosa. Mas a realidade é que elas podem ser identificadas muito antes da fase adulta e do avanço da doença. O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de conscientização sobre o reumatismo, doença que afeta aproximadamente 12 milhões de brasileiros.

O reumatismo nos ossos deve ser tratado com a ingestão de analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia. A fisioterapia é uma grande aliada para a maior parte dos pacientes diagnosticados com reumatismo, pois ajuda a diminuir a inflamação e melhorar a capacidade física. Esta deve ser realizada se possível, todos os dias, ou pelo menos 3 vezes por semana.

A principal função da fisioterapia é prevenir e tratar os distúrbios de movimento decorrentes de alterações de órgãos ou sistemas. Sendo assim, a fisioterapia utiliza se de exercícios para preservar, manter, desenvolver ou reabilitar algumas funções..

Conceitualmente, o reumatismo é uma enfermidade que designam outras como artrite, artrose, ou osteoartrose, que afetam cartilagens e articulações, mas também órgãos internos, como coração e rins.

No tratamento para o reumatismo se utiliza de aparelhos e métodos como: bolsas de água morna e fria, exercícios com o objetivo de recuperar a mobilidade das juntas e articulações, sendo seu principal foco combate a dor. Além desses métodos, outros como: Hidroterapia, hidroginástica e natação são excelentes ferramentas no combate e prevenção a reumatismo.

O objetivo da fisioterapia reumatologica é minimizar dores e incapacidades geradas por tais doenças através da utilização de recursos eletroanalgésicos, da aplicação de técnicas de terapia manual e de atividades que estimulem a movimentação articular fortalecendo e alongando os músculos envolvidos buscando assim prevenir a instalação de deformidades, bem como evitar a progressão de deformidades já instaladas, buscando sempre manter uma boa qualidade de vida.

Dependendo da doença, o tratamento pode ser muito demorado e a melhora igualmente lenta, mas se o paciente não realizar estes tratamentos a doença poderá evoluir e tornar o seu dia a dia mais difícil.

Ter uma dieta equilibrada, estar dentro do peso ideal e praticar algum tipo de atividade física diminuem o risco do indivíduo sofrer de reumatismo na vida futura e diminui o tempo de tratamento, caso ele seja diagnosticado com a doença.

Mais informações no site:  www.fisioterapiamanaus.com.br/
 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como você cuida da sua saúde?

Foto de exibição
Por Dr. Daniel Xavier
O Dia Nacional da Saúde, 5 de agosto, é em homenagem ao dia do nascimento desse grande médico, cientista, epidemiologista, sanitarista, gestor público Oswaldo Cruz, um dos maiores pilares da história da saúde no Brasil. Mas essa data, nos faz refletir sobre como estamos cuidando da nossa saúde.

Em 1948, a Organização Mundial de Saúde (OMS) formulou uma definição de saúde bem arrojada para a época e que é válida até os dias de hoje: saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doença. Já nessa época, o conceito já era alvo de muitas críticas, mas mesmo assim ele nunca foi adaptado pela OMS.

Nosso corpo sempre reage de acordo com o tratamento que recebe. Existem alguns hábitos saudáveis simples que devemos cultivar. Seu corpo e sua mente agradecem! Incluindo hábitos saudáveis no seu dia-a-dia você mantém sua saúde física e mental, melhora a auto-estima, ameniza os sintomas da depressão e da ansiedade, reduz o risco de doenças cardíacas e fortalece o organismo — enfim, aumenta sensivelmente sua qualidade de vida. Por isso, listo aqui algumas dicas que podem contribuir com a sua saúde, em todos os aspectos.

Comer melhor: O cuidado com o que vai no seu prato é um dos pontos centrais para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache) reduz o risco de males cardíacos entre 25% e 39%, quando consumidos cinco vezes por semana. Elas são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim e evitam a formação de placas de gordura que obstruem as artérias.

Durma bem: Repor as energias do dia com uma boa noite de sono é mais do que importante, é essencial. Um estudo da American Academy of Sleep comprovou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Dos 2.800 participantes da pesquisa, os 46% que relataram insatisfação com a saúde tinham também má qualidade de sono. Uma outra pesquisa da Associated Professional Sleep Societies afirma que quem sofre de insônia crônica corre três vezes mais risco de morrer em comparação à pessoas que não sofrem com o problema.

Mexa-se: Os benefícios da atividade física para a saúde do organismo somam uma lista extensa. Dizer não ao sedentarismo significa afastar de perto doenças como a obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, além de dar mais disposição e energia. Para colher todos esses benefícios, basta andar. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. O cérebro também fica mais afiado.

Levante-se da cadeira: A Sociedade Americana de Câncer descobriu que não é apenas a falta de atividade física que pode encurtar a vida, mas também a grande quantidade de tempo gasto sentado. Tudo porque quando ficamos frequentemente sentados e por muito tempo o nosso metabolismo se altera e influencia em fatores como colesterol alto e repouso da pressão arterial, que são indicadores da obesidade, problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas. Por isso, nada de ver a vida passar da cadeira. "Para quem precisa trabalhar sentado, exercícios simples de alongamento vão trazer maior oxigenação e ajudar no reposicionamento do corpo para alcançar o equilíbrio postural", ensina o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira.

Dê olho na balança: Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, e a prática de exercícios físicos regulares vão te ajudar a manter o peso ideal. O sobrepeso e a obesidade, além de elevar os riscos de diabetes, derrame, hipertensão e apneia, estão por trás de 30% dos casos de câncer, de acordo com dados levantados pela União Internacional de Combate ao Câncer (UICC). Por isso, a regulação da dieta é fundamental. Além de melhorar a saúde e a autoestima, a perder peso também favorece a memória, segundo pesquisas feitas pelo Hospital das Clínicas, de São Paulo.

Controle os nervos: Apesar de não ser considerado doença, o estresse pode favorecer o aparecimento de doenças psico-fisiológicas e, por isso, precisa ser observado e controlado. O estresse também é fator de risco para os problemas do coração. Foi o que concluiu uma grande pesquisa feita em Campinas e São Paulo pela Secretaria do Estado da Saúde. Entre as mais de 100 mil pessoas analisadas, 46,8% sofriam algum tipo de estresse e tiveram seus níveis de problemas cardiovasculares aumentados.

Sorria para a vida: Nada melhor do que o humor para combater os percalços que aparecem. O bom humor pode manter as pessoas saudáveis e aumentar as chances de uma vida longa, segundo estudo recente da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, que avaliou mais de 53 mil pessoas durante sete anos. Os pesquisadores descobriram, por meio de alguns testes, que os participantes que eram mais bem humorados tinham o risco de morte reduzido em até duas vezes. Para melhorar a sua atitude positiva diante da vida, aposte em uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins. A dica vem direto da Universidade de Essex, no Reino Unido, que descobriu que praticar atividades ao ar livre, por mais curtas que sejam (10 minutos bastam!), melhoram significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e para a autoestima.

Apague o cigarro: Já parou para pensar que seu cigarro causa males terríveis ao seu organismo, mas também das pessoas ao seu redor. Um estudo da University College London, do Reino Unido, descobriu que a exposição à fumaça do cigarro dos outros pode aumentar em 50% os riscos de sofrimento psicológico. E outro estudo vindo do Canadá trouxe também que o fumo passivo está por trás do aumento de 40% dos casos de sinusite crônica. Portanto, o fumo passivo pode ser pior que a poluição. Mas, os fumantes precisam prestar atenção aos males do cigarro para o próprio organismo. Estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo, responsável pelos riscos aumentados de câncer de pulmão, de boca e doenças cardiovasculares.

Cultive bons amigos: Que o homem não é uma ilha você já sabe. Conseguimos sentir de longe os benefícios que a convivência com pessoas queridas nos traz. Mas, ter uma boa rede de amigos pode ser mais importante do que você imagina. Uma pesquisa recente da Universidade Brigham Young, nos EUA, descobriu que quem vive rodeado de amigos e vizinhos pode viver até 50% mais do que alguém que vive só. Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade, fumo ou sedentarismo.

Mais informações no site da IAPES:  http://www.fisioterapiamanaus.com.br/artigores.php?p=23

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Bolsa de estudo Iapes

O Instituto Amazonense de Aprimoramento em Ensino de Saúde (Iapes) abriu inscrições para seleção de bolsa de estudos no curso de Pós-Graduação em Fisioterapia Intensiva. 

Os candidatos com maior índice de aprovação na prova, que será realizada no dia 8 de agosto, poderão ter bolsas com descontos que vão de 10% a 50%.

As inscrições para a pós-graduação e seleção de bolsas podem ser feitas na sede do Iapes, na rua Berlim, 12, 3º Andar, Conj. Campos Elíseos, Planalto. 

Mais informações entrar em contatos nos telefones (92) (92) 3343-7917/ 8425 6441

O mercado de fisioterapia intensiva é crescente em Manaus, mas esbarra na falta de profissionais pós-graduados e especializados, de acordo com o diretor-presidente Iapes, o fisioterapeuta doutor Daniel Xavier, referência em cursos na área de fisioterapia em Manaus. Na área de fisioterapia intensiva, Daniel Xavier explica que em Manaus houve aumento na demanda por profissionais para atuar nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “O profissional fisioterapeuta intensivista é aquele que, entre muitas funções, efetua manutenção da assistência ventilatória, além de intervenções terapêuticas em pacientes com diversas disfunções de sistemas orgânicos em UTIs”, destacou. Daniel Xavier destaca que a legislação federal, que obriga a permanência de fisioterapeutas intensivistas nas UTIs começou a ser cumprida em Manaus e já está demandando um aumento de contratações.