ARTIGO POR DANIEL SALGADO XAVIER - QUINTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2014
O câncer infantil ainda é carente de muitos estudos
O câncer infantil ainda é carente de muitos estudos em todas as áreas. Nos anos 60, a expectativa de vida para as crianças com câncer era baixíssima. Desde então houve aumento da sobrevida desses pacientes, em virtude do advento tecnológico na área médica, especialmente no que diz respeito ao diagnóstico e ao tratamento, pois as crianças com neoplasias, quando não tratadas a tempo e de forma correta, ainda estão sujeitas a riscos fatais.
No entanto, muitas destas crianças têm vencido a doença e vivem normalmente e de forma produtiva, apesar de inúmeros efeitos colaterais, os quais levam a uma diminuição na qualidade de vida e na adesão dos pacientes aos tratamentos.
Nessa linha, vimos a grande necessidade de estudar algo mais específico aqui no Amazonas sobre esse universo. A prática de atividades físicas como forma de recuperar e dar mais qualidade de vida a crianças com câncer no Amazonas será meu tema de pesquisa de doutorado (3º Ciclo) e PHD.
A pesquisa científica será realizado em parte no Brasil e em parte em Portugal pela Universidade do Minho. A instituição é uma das mais tradicionais de Portugal com excelência educacional reconhecida em todos os países da comunidade europeia, além estar entre as 400 melhores do mundo.
A pesquisa “A prática da atividade física e da reabilitação oncofuncional como parte integrante do processo de reinclusão social e incremento da qualidade de vida em crianças portadoras de neoplasias", procura agregar duas das maiores áreas relacionada à saúde, reabilitação e ao bem estar : os fisioterapeutas oncofuncionais e os educadores físicos.
No Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo.
Atualmente, em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. Dentro desse contexto, a fisioterapia se torna uma aliada para as crianças diagnosticadas com a doença.
O trabalho de pesquisa tem o objetivo demonstrar a relevância da associação entre a adequada prescrição de atividade física e aliada a fisioterapia oncofuncional como fatores fundamentais à reinclusão social e melhora da qualidade de vida de crianças portadoras de câncer. Estamos preocupados principalmente em garantir após o tratamento do câncer um programa que garanta uma melhor qualidade de vida a estas crianças; um programa focado nas habilidades e funcionalidades da criança e em suas potencialidades a serem desenvolvidas e não na doença, que por si só, já devastadora.
A pesquisa deve contemplar a maior parte dos canceres infantis e de maior incidência no Estado. Carecemos de algo voltado para a reinclusão dessa criança com câncer junto ao convívio familiar, junto à sociedade de uma forma geral e não só em nosso Estado mas no Brasil. Infelizmente são raros os programas que efetivamente lidam com essa classe de pacientes e buscam o que objetivamos em nosso trabalho.
Nessa linha, vimos a grande necessidade de estudar algo mais específico aqui no Amazonas sobre esse universo. A prática de atividades físicas como forma de recuperar e dar mais qualidade de vida a crianças com câncer no Amazonas será meu tema de pesquisa de doutorado (3º Ciclo) e PHD.
A pesquisa científica será realizado em parte no Brasil e em parte em Portugal pela Universidade do Minho. A instituição é uma das mais tradicionais de Portugal com excelência educacional reconhecida em todos os países da comunidade europeia, além estar entre as 400 melhores do mundo.
A pesquisa “A prática da atividade física e da reabilitação oncofuncional como parte integrante do processo de reinclusão social e incremento da qualidade de vida em crianças portadoras de neoplasias", procura agregar duas das maiores áreas relacionada à saúde, reabilitação e ao bem estar : os fisioterapeutas oncofuncionais e os educadores físicos.
No Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo.
Atualmente, em torno de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. Dentro desse contexto, a fisioterapia se torna uma aliada para as crianças diagnosticadas com a doença.
O trabalho de pesquisa tem o objetivo demonstrar a relevância da associação entre a adequada prescrição de atividade física e aliada a fisioterapia oncofuncional como fatores fundamentais à reinclusão social e melhora da qualidade de vida de crianças portadoras de câncer. Estamos preocupados principalmente em garantir após o tratamento do câncer um programa que garanta uma melhor qualidade de vida a estas crianças; um programa focado nas habilidades e funcionalidades da criança e em suas potencialidades a serem desenvolvidas e não na doença, que por si só, já devastadora.
A pesquisa deve contemplar a maior parte dos canceres infantis e de maior incidência no Estado. Carecemos de algo voltado para a reinclusão dessa criança com câncer junto ao convívio familiar, junto à sociedade de uma forma geral e não só em nosso Estado mas no Brasil. Infelizmente são raros os programas que efetivamente lidam com essa classe de pacientes e buscam o que objetivamos em nosso trabalho.