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sábado, 10 de janeiro de 2015

Projeto de Assistência à criança especial


Clínica-Escola de Fisioterapia atende crianças amazonenses com deficiência mental

Comentário SACI: Publicada em 26 de outubro de 2004
Mães e filhos somam cerca de um terço da população, e o que acontece à saúde, nesta fase de vida, por conseguinte, pode ter reflexos em parte da vida de todas as pessoas. Assim, a promoção da saúde materno-infantil destaca-se entre as ações básicas em saúde pública, dada a extensão do problema na comunidade (Wegman, 1976).

Diante desta premissa e conscientes da relevância social exercida pela deficiência mental onde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Deficiência Mental (DM) é conceituada como uma série de alterações psíquicas, mentais, físicas e cognitivas que em última instância prejudicarão o indivíduo no desenvolvimento pleno de suas habilidades (OMS, 1980).

A implantação do serviço de fisioterapia em primeira instância foi idealizada para que pudesse suprir a carência de atendimento especializado relacionado à reabilitação e recuperação funcional de crianças portadoras de Deficiência Mental severa e moderada locadas na ADEME - Associação Amazonense de pais de deficientes mentais, além de propiciar a reinserção destes na sociedade.

Secundário a estas, destacamos a integração e aproximação alcançadas entre dois ramos indispensáveis que compõem a sociedade: Instituição de Ensino Superior e a sociedade de uma forma geral, juntos, engajados em prol do processo de viabilização social.

Os objetivos do projeto são:

Geral: Promoção da saúde por intervenção direta da Fisioterapia e acompanhamento interdisciplinar, visando à melhora da qualidade de vida de crianças com Deficiência Mental severa e moderada, promovendo sua independência funcional e integração social.
Específico: Desenvolvimento de atividades relacionadas à prevenção materna como forma de diminuir a incidência de DM.

Zelar pela prevenção da qualidade de vida, autonomia e dignidade da criança especial.

Reinserção social do deficiente mental e de seus familiares de forma ativa, participativa e integral.

Contribuir no processo de Ensino-aprendizado, propiciando ao futuro profissional Fisioterapeuta o conhecimento da realidade amazônica, ressaltando a necessidade de sua atuação em áreas básicas da saúde.

Desenvolver habilidades cinético-funcionais impedindo a instalação de patologias mórbidas e inatividade global.

Quanto à metodologia e procedimentos, há uma lista de cadastro que consta de 344 crianças distribuídas e sob os cuidados fisioterapêuticos nas especialidades de hidroterapia e neuro-funcional.

Efetuado pelos graduandos do último período do curso de Fisioterapia do campus Paulista, o atendimento é realizado de segunda a sexta-feira em dois turnos das 8h às 11h e de 13h às 16h30, sendo que as turmas se revezam para que toda a demanda seja atendida com a mesma qualidade.

Além da atuação descrita, contamos com atendimentos especializados de Psicologia, Serviço Social e Fonoaudiologia, visando, desta maneira, à assistência integral das crianças especiais.
São realizadas palestras de cunho educativo, atividades laborais, atendimento de fisioterapia neuro-funcional e em hidroterapia e encaminhamentos a serviços específicos não disponíveis.
A fisioterapia em saúde pública especificamente para a Deficiência Mental deveria ser uma preocupação presente para os governantes e administradores; preocupação esta traduzida em ações/medidas preventivas.

Contudo, as pessoas responsáveis pela administração pública necessitam de subsídios para a tomada de decisões. Nesse sentido, a descrição do que pode ser feito, e do que está sendo realizado, inclusive com a identificação de agentes envolvidos, pode facilitar o processo de decidir.

A Universidade Paulista tem efetivado seu papel de agente engajado em atividades sociais por intermédio de sua Clínica-Escola de Fisioterapia aberta à sociedade amazonense bem como na prestação de serviços extra-instituição, entretanto é imprescindível que este exemplo seja perpetuado para a melhoria da saúde pública de uma forma geral.
A equipe é formada pelo coordenador do projeto, professor mestre Daniel Xavier (Fisioterapeuta), acadêmicos do último período de Fisioterapia da UNIP, Margarete Meneses (Educadora Física), Abdias Barros (Fisioterapeuta), Tânia Rodrigues (Assistente Social).

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