Ao
finalizar o Outubro rosa, um grande projeto de ação de conscientização
social e política que com o passar dos anos vem ganhando mais adeptos
,frente a necessidade de nos cuidarmos enquanto indivíduos e enquanto
comunidade, escrevi em minha coluna semanal algo pertinente aos
pacientes oncológicos e exaltando a fisioterapia oncofuncional neste
contexto. Muito além do caráter curativo ou reabilitativo, trabalhamos o
ser humano, o indivíduo em todas as suas nuances e complexidades e a
partir de nossas condutas, objetivamos o retorno as atividades diárias e
profissionais. Confiram!!! E espero que gostem.
O Instituo Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde oferece cursos de extensão, aprimoramento profissional e pós graduação consolidados em um corpo docente altamente qualificado. Inédito e Manaus, nossos alunos são preparados dentro dos mais proeminentes hospitais de Manaus, onde a prática aliada à teoria faz-nos referência e líderes no mercado.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Trabalho/Resenha realizada pela nossa pós graduanda em Fisioterapia intensiva Dra. Valéria Serejo sobre Modalidades ventilatórias convencionais e parâmetros iniciais de admissão na UTI
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Essa aula dedico especialmente aos pós graduandos da I e II turmas de fisioterapia neurofuncional da Iapes - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde.
Ação de fisioterapia na FCecon beneficiará dezenas de pacientes mastectomizadas
Ação de fisioterapia na FCecon beneficiará dezenas de pacientes mastectomizadas
Como parte da programação do Outubro Rosa, mês que marca a luta contra o câncer de mama em todo o mundo, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realiza, no próximo dia 31, entre 8h e 18h, uma ação social que beneficiará cerca de 40 mulheres mastectomizadas (que retiraram parte ou toda a mama) com tratamento fisioterápico.
A atividade será desenvolvida em parceria com o Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) e acontecerá no Ambulatório do hospital, localizado no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste. As pacientes que participarão da ação foram previamente selecionadas.
De acordo com coordenador de fisioterapia da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da FCecon, o doutor em Terapia Intensiva Daniel Xavier, dez alunos de pós-graduação em Dermato-Funcional do Iapes participarão da atividade, aplicando técnicas com o objetivo de reduzir o acúmulo de líquido no braço ocasionado pela remoção de linfonodos (linfedema) durante a cirurgia de mastectomia em pacientes com câncer de mama.
Daniel, que está à frente da ação junto à fisioterapeuta do Iapes, Adriana Sadala, explica que, ao retirar a mama, a maioria das pacientes acaba por ter o movimento do braço limitado e a fisioterapia, logo após a cirurgia, e de forma contínua, pode reduzir esses efeitos, possibilitando o retorno às atividades rotineiras sem maiores prejuízos.
A ideia é que façamos este tipo de atividade a cada 15 dias, a partir de uma ação permanente com uma equipe de fisioterapeutas que pode chegar a 15 membros, destaca. Segundo ele, as mulheres beneficiadas terão um plus com a ação, uma vez que já praticam fisioterapia na unidade hospitalar a partir de um cronograma específico definido pelo Serviço de Fisioterapia. Contudo, será a implementação de um novo serviço, já que a especialização em Dermato-Funcional abrange justamente técnicas específicas para a amplitude do movimento, acrescentou, lembrando que cada sessão de fisioterapia terá a duração de 40 minutos.
II Pan Amazônico de Oncologia
Daniel Xavier é um dos palestrantes convidados do II Congresso Pan Amazônico de Oncologia, e ressalta que temas como este estarão presentes no evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.panamazonicodeoncologia.com.br
O congresso terá outros três eventos simultâneos. São eles: o II Congresso de Enfermagem Oncológica da Região Amazônica, a IV Jornada de Radiologia, a I Jornada de Anestesiologia e a I Jornada Amazonense de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos. O congresso oferece 1,2 mil vagas para congressistas. Além dos profissionais do Amazonas, convidados de outros estados brasileiros também irão participar conduzindo parte das 90 palestras programadas.
Publicado em: 23/10/2013.
Fonte: http://www.fcecon.am.gov.br/evento.php?xcod=1504
Como parte da programação do Outubro Rosa, mês que marca a luta contra o câncer de mama em todo o mundo, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realiza, no próximo dia 31, entre 8h e 18h, uma ação social que beneficiará cerca de 40 mulheres mastectomizadas (que retiraram parte ou toda a mama) com tratamento fisioterápico.
A atividade será desenvolvida em parceria com o Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) e acontecerá no Ambulatório do hospital, localizado no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste. As pacientes que participarão da ação foram previamente selecionadas.
De acordo com coordenador de fisioterapia da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da FCecon, o doutor em Terapia Intensiva Daniel Xavier, dez alunos de pós-graduação em Dermato-Funcional do Iapes participarão da atividade, aplicando técnicas com o objetivo de reduzir o acúmulo de líquido no braço ocasionado pela remoção de linfonodos (linfedema) durante a cirurgia de mastectomia em pacientes com câncer de mama.
Daniel, que está à frente da ação junto à fisioterapeuta do Iapes, Adriana Sadala, explica que, ao retirar a mama, a maioria das pacientes acaba por ter o movimento do braço limitado e a fisioterapia, logo após a cirurgia, e de forma contínua, pode reduzir esses efeitos, possibilitando o retorno às atividades rotineiras sem maiores prejuízos.
A ideia é que façamos este tipo de atividade a cada 15 dias, a partir de uma ação permanente com uma equipe de fisioterapeutas que pode chegar a 15 membros, destaca. Segundo ele, as mulheres beneficiadas terão um plus com a ação, uma vez que já praticam fisioterapia na unidade hospitalar a partir de um cronograma específico definido pelo Serviço de Fisioterapia. Contudo, será a implementação de um novo serviço, já que a especialização em Dermato-Funcional abrange justamente técnicas específicas para a amplitude do movimento, acrescentou, lembrando que cada sessão de fisioterapia terá a duração de 40 minutos.
II Pan Amazônico de Oncologia
Daniel Xavier é um dos palestrantes convidados do II Congresso Pan Amazônico de Oncologia, e ressalta que temas como este estarão presentes no evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.panamazonicodeoncologia.com.br
O congresso terá outros três eventos simultâneos. São eles: o II Congresso de Enfermagem Oncológica da Região Amazônica, a IV Jornada de Radiologia, a I Jornada de Anestesiologia e a I Jornada Amazonense de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos. O congresso oferece 1,2 mil vagas para congressistas. Além dos profissionais do Amazonas, convidados de outros estados brasileiros também irão participar conduzindo parte das 90 palestras programadas.
Publicado em: 23/10/2013.
Fonte: http://www.fcecon.am.gov.br/evento.php?xcod=1504
Mais um artigo que será submetido a avaliação para a inclusão no 2º Congresso Pan Amazônico de Oncologia.
A fisioterapia baseada em evidências...
Pesquisador Daniel Salgado Xavier
http://plsql1.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=7994818037398569
A fisioterapia baseada em evidências...
Pesquisador Daniel Salgado Xavier
http://plsql1.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=7994818037398569
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ONCOLOGIA DO ESTADO DO AMAZONAS: APLICABILIDADE E REPRODUTIVIDADE DO QSF
Excelente artigo sobre a humanização na Unidade de tratamento intensivo realizado pelas Drs. Bárbara Sales e Dra Edinangela Oliveira... Isso aí meninas!!!! em busca de mais uma publicação nacional!!!! parabéns!!!
A
HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ONCOLOGIA DO ESTADO DO AMAZONAS:
APLICABILIDADE E REPRODUTIVIDADE DO QSF
Oliveira,
Edinangela Silva
Fisioterapeuta,
Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Sales, Bárbara Tinôco
Fisioterapeuta,
Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Xavier, Daniel Salgado
Fisioterapeuta, Doutor em Terapia
Intensiva
RESUMO
Introdução: No século XVIII os
hospitais eram vistos como lugares que continham pessoas desfavorecidas perante
a sociedade, financeiramente, portadores de doenças e que não estavam em sua
plena salubridade mental. E considerando que a humanização deveria tratar-se
de algo que partisse espontaneamente dos sujeitos, foi necessário comparar com
o século XVIII para que se pudesse compreender como as pessoas deveriam agir,
partindo do princípio que o próximo pode ser um auto-reflexo e que podemos nos
dispor a ajudá-lo como gostaríamos que os outros assim o fizessem em nosso favor.1
O método avaliativo mediante pesquisa aderida ao tratamento propagou-se na
Europa e EUA após o ano de 1960. No Brasil esse método avaliativo sobressaiu-se
após o ano de 1995.2 A constituição brasileira de 1988 garante saúde
ao indivíduo como um direito de todos e dever do Estado, com igualdade no
acesso e abrangendo de maneira global, integral e com gratuidade a toda a
população sem restrição de cor, religião, raça, sexo ou quaisquer tipos de
discriminação. A participação da comunidade está inserida no artigo 198, sobre
as ações e serviços da rede pública de saúde, integralizando de acordo com cada
região na forma hierarquizada, compondo o sistema único de saúde (SUS) .3 Objetivo: Analisar e
inferir dados provenientes da aplicação do questionário aos familiares sobre a
satisfação dos serviços profissionais da área de saúde na UTI da Fundação
Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas. Procedimentos metodológicos: Pesquisa de
abordagem prospectiva, qualitativa e quantitativa
desenvolvida na UTI da Fundação CECON. Os participantes foram informados sobre
os procedimentos da aplicação do questionário e os objetivos a serem alcançados.
Adotou-se como critério de inclusão internação superior a 72 horas; totalizaram
16 participantes de ambos os sexos, e quanto ao critério de exclusão foram
tomados como não eletivos à pesquisa os pacientes que evoluíram a óbito em
decorrência da dificuldade de acesso aos familiares, devido à distância de sua
moradia, como também a realização deste questionário na UTI, a fim de evitar
constrangimento aos mesmos, e se considera que a participação no presente
estudo se deu de forma voluntária. Resultados: A
humanização é voltada para o indivíduo-paciente, e evidenciou-se a satisfação
dos familiares quanto ao atendimento fornecido pela UTI. Discussão: A coleta de dados constatou que na maioria dos
resultados, mediante aplicação do questionário, obteve um índice satisfatório, porém
foram destacados fatores que precisam ser melhor trabalhados para o
engrandecimento do serviço oferecido pela equipe multiprofissional à população
usuária do serviço. Conforme Salício e Gaiva (2006)4 , os familiares
são peças-chave por oferecer uma gama de informações que colaboram com a
identificação das particularidades do atendimento para atribuir melhorias ao
serviço. Concordando com Souza e Souza Filho (2008)5 este método
avaliativo da satisfação transparece as deficiências do atendimento em unidade
de terapia intensiva, e acaba por destacar as lacunas que precisam ser sanadas.
Conclusão:
O tratamento manteve um bom
nível de satisfação, conforme o parecer dos familiares, que são os mais
beneficiados.
PALAVRAS-CHAVE: Humanização, atendimento, UTI.
REFERÊNCIAS
1.SARMENTO,
George Jerre Vieira. O ABC da
Fisioterapia Respiratória. Editora Manole, 2009.
2.ESPERIDIÃO, Monique; TRAD, Leny Alves Bomfim. Avaliação
de satisfação de usuários. Ciênc. saúde coletiva vol.10 suppl.0 Rio de
Janeiro Sept./Dec. 2005, (acesso em 02/02/12). Disponíbel em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232005000500031&script=sci_arttext
3.Senado
Federal. Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Subsecretaria de
Edições Técnicas. Constituição da República Federativa do Brasil; Brasília-
2006. Disponível em: ˂
http://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/Direito/Constituicao_da_Republica_federativa_Brasil.pdf˃
Acesso 21/11/2012.
4.SALICIO, DMB; GAIVA, MAM. O significado
de humanização da assistência para enfermeiros que atuam em UTI. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 03, p.
370 - 6, 2006. Disponível em ˂http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a08.htm˃ Acesso em 01/02/12.
5.SOUSA, Leonardo Mello
de; SOUZA FILHO, Edson Alves de. Percepções
sociais de pacientes sobre profissionais de saúde e outros estressores no
ambiente de unidade de terapia intensiva. Estudos de Psicologia I Campinas
I 25(3) I 333-342 I julho - setembro 2008. Disponível em: ˂http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v25n3/a02v25n3.pdf˃ Acesso em 01/02/12.
http://www.slideshare.net/FisiocursosManaus/resumo-p-congresso-qsf-231013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
A importância da Mobilização precoce na Unidade de tratamento Intensivo.
A importância da Mobilização precoce na Unidade de tratamento Intensivo.
Há
30 anos, a mobilização precoce tem mostrado redução no tempo para
desmame de ventilação e é a base para a recuperação funcional do
paciente na UTI 1,2.
Houve uma firmação do profissional fisioterapeuta dentro desta área
tão restrita que é a UTI, antes visto apenas pelo manejo ventilatório.
Atualmente o enfoque é outro, e mais importante vem sendo dada a
mobilização precoce do paciente no leito. Pois o objetivo da
fisioterapia é minimizar a perda de mobilidade, melhorar a independência
funcional e facilitar o desmame 2.
É um
procedimento viável e seguro, que promove aumento da força muscular,
aumentando assim a resistência do paciente e melhora do quadro
respiratório e motor. A mobilização precoce inclui atividades
terapêuticas progressivas, tais como, exercícios motores na cama,
sedestação à beira leito, ortostatismo, transferência para a cadeira e
deambulação.
Posicionamento adequado no leito, pode ser usado com o objetivo fisiológico de otimizar o tansporte de oxigênio, através do aumento da relação V Q, aumento
dos volumes pulmonares, redução do trabalho respiratório, aumento da
clearense mucociliar, etc. Os exercícios passivos, ativo-assistidos e
resistidos, visam manter a integridade articular, muscular e diminui os
riscos de tromboembolismo.
Outros
agravantes como: imobilidade, descondicionamento físico e fraqueza,
são problemas comuns em pacientes com insuficiência respiratória
ventilados mecanicamente e podem contribuir para o prolongamento da
hospitalização. Pacientes em VM
prolongada, frequentemente apresentam fraqueza da musculatura periférica
e respiratória, o que prejudicam seu estado funcional e sua qualidade
de vida 3.
Bailey
et al, 2010, foi o único a demonstrar detalhes na segurança e na
viabilidade de se iniciar uma atividade precocemente. Segundo ele, a
atividade precoce em pacientes com insuficiência respiratória é viável e
não apresentou a necessidade de aumentar a equipe da UTI, mas apenas
exigiu-se a elaboração de uma equipe multidisciplinar como parte das
rotinas diárias, tais como: Fisiatras, Fisioterapeutas, médicos,
nutricionistas, fisiologistas, enfermeiros,etc.
A
mobilização precoce é uma área nova e com poucas evidências até o
momento. No entanto, recentes estudos tem confirmado que a mobilização
em pacientes ventilados mecanicamente ou não, tem sido seguro e viável,
diminuindo o tempo de internação na UTI, que é o principal objetivo da
fisioterapia, fazer o paciente retornar a funcionalidade e
independência do mesmo1,2,3.
Palavras-chave: Fisioterapia, Imobilização, Unidade de Tratamento Intesivo.
Referências: - 1. REVISTA BRASILEIRA de terapia intensiva, 2009;
- 2. STILLER K. Physiotherapy in intensive care: towards na evidence based pratice.Chest;
- 3. KRESS J.P. Clinical Trial of early mobilization of critically ill patients. Crit Care Med. 2009;
- 4.Mobilidade Funcional.blogspot.com
Controle Central da Respiração
Controle Central da Respiração
A
respiração possui tanto o controle voluntário quanto o involuntário. O
controle voluntário existe para que possamos realizar outras funções na
qual sem ele seria impossível de realizar, um exemplo disso é a fonação.
O controle involuntário nos mantém respirando maior parte do tempo,
pois durante a maior parte do tempo nem nos lembramos de estarmos
respirando.
O
processo automático da respiração origina-se em impulsos, que vem do
tronco cerebral. A natureza periódica da inspiração é controlada por
neurônios localizados na ponte e médula, os quais são denominados
centros respiratórios.
São reconhecidos três grupos principais de neurônios:
Centro respiratório medular na formação reticular da medula abaixo do assoalho do quarto ventrículo, este compreende duas áreas:
Grupo respiratório dorsal (GRD) –
Encontra-se no núcleo do feixe solitário, e recebe os aferentes dos
pares dos nervos cranianos IX e X (glossofaríngeo e vago). Enviam
eferentes para os motoneurônios frênicos, no diafragma, e para o grupo
respiratório ventral (dois tipos d
e neurônios respiratórios).
Grupo respiratório ventral (GRV) –
Possui neurônios inspiratórios que enviam eferentes para os músculos
intercostais e escalenos, e neurônios expiratórios, comandando os
músculos abdominais. Localiza-se no nível dos núcleos retro e
para-ambíguo. Recebe informações do GRD e o funcionamento dos centros
descritos, ainda está sendo elucidado e sua compreensão ainda não é
completa. A teoria mais aceita atualmente é a da “inibição fásica”.
Nessa teoria, um ativador da inspiração central estimularia as células
do GRD. A inspiração seria então provocada pelas células alfa.
Entretanto, quando estimuladas às células beta até certo limiar, have
ria
a inibição do gerador da atividade inspiratória central, e assim
interrupção da inspiração e o início da expiração espontânea.
Centro pneumotáxico –
Encontra-se no núcleo parabraquial medial e atua modulando a
interrupção da inspiração. Essa interrupção se dá através de variados
estímulos químicos ou mecânicos. Pode também transmitir sinais
hipotalâmicos para os centros bulbares, o que explicaria as respostas
ventilatórias às emoções e às variações de temperatura.
Centro
respiratório apnêustico localiza-se na porção inferior da protuberância
e envia impulsos elétricos para o núcleo respiratório dorsal,
prevenindo ou retardando o ponto limitante do Sinal Inspiratório em
Rampa. Isto é, tem uma função oposta à do centro pneumotáxico. O volume
pulmonar aumenta progressivamente e apenas, ocasionalmente, ocorrem
pequenos suspiros expiratórios. A função deste centro ainda não está
totalmente esclarecida, mas é provável que em associação com o centro
pneumotáxico controle a profundidade e duração da inspiração.
No
contexto do controle da ventilação é crucialmente importante que os
grupos musculares operem de maneira coordenada e isso constitui
responsabilidade do controlador central. Um quimiorreceptor é um
receptor que responde a uma alteração na composição química do sangue ou
outros fluidos em torno de si.
Os quimiorreceptores mais importantes no controle da respiração são os:
Quimiorreceptores periféricos – São
dois tipos: carotídeos (localizados na divisão da artéria carótida
comum em externa e interna). São pequenos nódulos rosados de baixo peso.
Possuindo vascularização especial, suas fibras nervosas se reúnem no IX
par craniano (glossofaríngeo). Estipula-se que a resposta à hipóxia
seja quase que totalmente consequência do estímulo dos corpos
carotídeos. A acidose induz a hiperventilação e a alcalose o oposto
(hipoventilação).
Aferentes vagais bronco parenquimatosos – Possuem
papel preponderante na regulação do ritmo respiratório, já que com a
vagotomia, há uma redução em 50% da frequência respiratória.
Mecanorreceptores –
Situados ao longo da árvore brônquica, nas vias respiratórias centrais e
conectados às grandes fibras mielinizadas. São sensíveis ao estiramento
e, portanto, à insuflação pulmonar. A adaptação é lenta, e representa o
clássico reflexo de inibição de Hering-Breuer: inspiração chama a expiração. Ao se manter a distensão pulmonar, a apnéia é mantida.
Receptores de irritação –
Fibras mielinizadas oriundas no epitélio nasal e da árvore brônquica.
São ativados por variações significativas da pressão intra-pulmonar,
pelo CO2 alveolar, pela inalação de gases irritantes, por mediadores
histamínicos, etc. Seu papel é broncomotor.
Receptores J –
Localizados no interstício pulmonar, em contato com os capilares. Por
isso são chamados de justacapilares. Inervação é amielínica e as
informações são transportadas pelas fibras C. A ativação destes
receptores provoca taquipnéia.
Receptores musculares – São receptores dos músculos estriados, encontrados nos músculos respiratórios.
Variações
no conteúdo sanguíneo de CO2 afetam os centros respiratórios e
circulatórios. Um aumento na pressão parcial de CO2 leva a um aumento da
freqüência respiratória e a uma vasoconstrição em diversas regiões.
Isto favorece a eliminação de CO2 e diminui a formação do mesmo nos
tecidos. Na falta de O2 ocorre uma intensificação da atividade cardíaca e
respiratória cuja finalidade é corrigir a absorção e o transporte de
O2.O uso de Pressão positiva nas Vias Aéreas via EzPAP
A
RPPC ou respiração com pressão positiva contínua nas vias aéreas
consiste na aplicaçãoterapêutica de uma PEEP durante a respiração
espontânea, de forma que seja ministrado um alto fluxo de mistura gasosa
durante
a fase inspiratória e níveis ajustáveis de PEEP na fase expiratória
(AZEREDO, 1994);baseado nestefundamento, a técnica de utilização do
EzPAP® tem se mostrado eficiente no tratamento e prevenção de
atelectasias, aumento da reexpansão pulmonar e facilitação para a
higienização brônquica.
O
diferencial básico na utilização do EzPAP® é que ele é um dispositivo
de baixo custo, e diferentementede outras modalidades, capazes de
proporcionar PEP terapia (como o RPPI), a pressão positiva nas vias
aéreas com oEzPAP® aumenta durante a expiração e diminui durante a
inspiração e no caso da RPPI, a pressão nas Vias Aéreas retornam à
pressão atmosférica durante a expiração. No caso da técnica com o EzPAP®
há uma favorecimento para um aumento da Capacidade Residual Funcional
(AARC ClinicalPracticeGuideline, 1993), pois utiliza-se do Efeito
Coandă, de forma que a fonte de gás é “amplificada” em até 4 vezes em
relação à sua fonte inicial; por exemplo, um fluxo de 8 L/min entregará
cerca de 32 L/min ao paciente com a utilização da peça de EzPAP®,
criando assim, uma pressão positiva nas Vias Aéreas do paciente.
Vantagens da utilização do EzPAP®:
· Circuito “paciente/PEEP” integrados
· Baixocusto de aplicação
· PressãoPositivaInspiratória e Expiratória
· Pausarespiratória com pressãopositiva
· Aplicação versátil com máscara ou bocal
· Permite terapia por inalação e nebulização
· Pressão de terapia pode ser monitorada através de manômetro de pressão.
· Pode ser ministrado à pacientes em pós-operatórios sob sedação e que não respondem ao inspirômetro de incentivo
· Pacientes incapazes de desempenhar respirações profundas durante exercícios em função de dor ou ausência de cooperação
Passos a serem seguidos na utilização do EzPAP®:
· Ajustar a taxa de fluxo . Começar com 5 L/min e aumentaraté a pressão positiva desejada;
· Começar com pressão de 5cm H2O podendo ser ajustada à pressão máxima de 20 cm H2O
· Instruir
o paciente para inspirar e expirar normalmente através da peça bucal ou
máscara (quando consciente ou com capacidade de compreensão
preservada);
· Verificar e monitorar a pressão de terapia.
Indicações:
· Atelectasia
· Pacientes com dificuldade para respiração profunda devido à dor ou ausência de cooperação
· Pacientes com dificuldade para seguir instruções básicas de treinos respiratórios e consequentemente, uma respiração inadequada
· Pacientes com a habilidade inspiratória comprometida ou inadequada
· Potencializar pacientes submetidos à RPPI
· Potencializar a administração de medicamentos em conjunto à abertura das Vias Aéreas
Referências Bibliográficas:
· AARC Clinical Practice Guideline: Use of PAP Adjuncts to Bronchial Hygiene Therapy.Respir.Care 1993; 38, p. 516-520
· AZEREDO, C. A. C. Ventilação Mecânica – Invasiva e Não Invasiva. Rio de Janeiro: Revinter, 1994.
· Vídeo de Instruções para utilização do EzPAP® da DHD Healthcare Corporation em http://www.youtube.com/watch?v=daXC_Y-7W2E
PAra saber mais sobre nosso trabalho: www.fisioterapiamanaus.com.br
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