IAPES

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Excelência em ensino e aprimoramento em Saúde

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fisioterapia oncofuncional: Matéria Daniel Xavier

Ao finalizar o Outubro rosa, um grande projeto de ação de conscientização social e política que com o passar dos anos vem ganhando mais adeptos ,frente a necessidade de nos cuidarmos enquanto indivíduos e enquanto comunidade, escrevi em minha coluna semanal algo pertinente aos pacientes oncológicos e exaltando a fisioterapia oncofuncional neste contexto. Muito além do caráter curativo ou reabilitativo, trabalhamos o ser humano, o indivíduo em todas as suas nuances e complexidades e a partir de nossas condutas, objetivamos o retorno as atividades diárias e profissionais. Confiram!!! E espero que gostem.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Trabalho/Resenha realizada pela nossa pós graduanda em Fisioterapia intensiva Dra. Valéria Serejo sobre Modalidades ventilatórias convencionais e parâmetros iniciais de admissão na UTI



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tumores do sistema nervoso central

Mais uma para a galeria de neurofuncional.... da Iapes!!!!



Essa aula dedico especialmente aos pós graduandos da I e II turmas de fisioterapia neurofuncional da Iapes - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde.



Ação de fisioterapia na FCecon beneficiará dezenas de pacientes mastectomizadas

Ação de fisioterapia na FCecon beneficiará dezenas de pacientes mastectomizadas



Como parte da programação do Outubro Rosa, mês que marca a luta contra o câncer de mama em todo o mundo, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realiza, no próximo dia 31, entre 8h e 18h, uma ação social que beneficiará cerca de 40 mulheres mastectomizadas (que retiraram parte ou toda a mama) com tratamento fisioterápico.

A atividade será desenvolvida em parceria com o Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) e acontecerá no Ambulatório do hospital, localizado no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste. As pacientes que participarão da ação foram previamente selecionadas.

De acordo com coordenador de fisioterapia da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da FCecon, o doutor em Terapia Intensiva Daniel Xavier, dez alunos de pós-graduação em Dermato-Funcional do Iapes participarão da atividade, aplicando técnicas com o objetivo de reduzir o acúmulo de líquido no braço ocasionado pela remoção de linfonodos (linfedema) durante a cirurgia de mastectomia em pacientes com câncer de mama.

Daniel, que está à frente da ação junto à fisioterapeuta do Iapes, Adriana Sadala, explica que, ao retirar a mama, a maioria das pacientes acaba por ter o movimento do braço limitado e a fisioterapia, logo após a cirurgia, e de forma contínua, pode reduzir esses efeitos, possibilitando o retorno às atividades rotineiras sem maiores prejuízos.

A ideia é que façamos este tipo de atividade a cada 15 dias, a partir de uma ação permanente com uma equipe de fisioterapeutas que pode chegar a 15 membros, destaca. Segundo ele, as mulheres beneficiadas terão um plus com a ação, uma vez que já praticam fisioterapia na unidade hospitalar a partir de um cronograma específico definido pelo Serviço de Fisioterapia. Contudo, será a implementação de um novo serviço, já que a especialização em Dermato-Funcional abrange justamente técnicas específicas para a amplitude do movimento, acrescentou, lembrando que cada sessão de fisioterapia terá a duração de 40 minutos.

II Pan Amazônico de Oncologia

Daniel Xavier é um dos palestrantes convidados do II Congresso Pan Amazônico de Oncologia, e ressalta que temas como este estarão presentes no evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.panamazonicodeoncologia.com.br 

O congresso terá outros três eventos simultâneos. São eles: o II Congresso de Enfermagem Oncológica da Região Amazônica, a IV Jornada de Radiologia, a I Jornada de Anestesiologia e a I Jornada Amazonense de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos. O congresso oferece 1,2 mil vagas para congressistas. Além dos profissionais do Amazonas, convidados de outros estados brasileiros também irão participar conduzindo parte das 90 palestras programadas.

Publicado em: 23/10/2013.

Fonte:  http://www.fcecon.am.gov.br/evento.php?xcod=1504
Mais um artigo que será submetido a avaliação para a inclusão no 2º Congresso Pan Amazônico de Oncologia.

A fisioterapia baseada em evidências...

Pesquisador Daniel Salgado Xavier
http://plsql1.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=7994818037398569



Interpretação de curvas na vm

A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ONCOLOGIA DO ESTADO DO AMAZONAS: APLICABILIDADE E REPRODUTIVIDADE DO QSF

Excelente artigo sobre a humanização na Unidade de tratamento intensivo realizado pelas Drs. Bárbara Sales e Dra Edinangela Oliveira... Isso aí meninas!!!! em busca de mais uma publicação nacional!!!! parabéns!!!
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ONCOLOGIA DO ESTADO DO AMAZONAS: APLICABILIDADE E REPRODUTIVIDADE DO QSF
Oliveira, Edinangela Silva
Fisioterapeuta, Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
 Sales, Bárbara Tinôco
Fisioterapeuta, Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Xavier, Daniel Salgado
Fisioterapeuta, Doutor em Terapia Intensiva

RESUMO
Introdução: No século XVIII os hospitais eram vistos como lugares que continham pessoas desfavorecidas perante a sociedade, financeiramente, portadores de doenças e que não estavam em sua plena salubridade mental.   E considerando que a humanização deveria tratar-se de algo que partisse espontaneamente dos sujeitos, foi necessário comparar com o século XVIII para que se pudesse compreender como as pessoas deveriam agir, partindo do princípio que o próximo pode ser um auto-reflexo e que podemos nos dispor a ajudá-lo como gostaríamos que os outros assim o fizessem em nosso favor.1 O método avaliativo mediante pesquisa aderida ao tratamento propagou-se na Europa e EUA após o ano de 1960. No Brasil esse método avaliativo sobressaiu-se após o ano de 1995.2 A constituição brasileira de 1988 garante saúde ao indivíduo como um direito de todos e dever do Estado, com igualdade no acesso e abrangendo de maneira global, integral e com gratuidade a toda a população sem restrição de cor, religião, raça, sexo ou quaisquer tipos de discriminação. A participação da comunidade está inserida no artigo 198, sobre as ações e serviços da rede pública de saúde, integralizando de acordo com cada região na forma hierarquizada, compondo o sistema único de saúde (SUS) .3  Objetivo: Analisar e inferir dados provenientes da aplicação do questionário aos familiares sobre a satisfação dos serviços profissionais da área de saúde na UTI da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas. Procedimentos metodológicos: Pesquisa de abordagem prospectiva, qualitativa e quantitativa desenvolvida na UTI da Fundação CECON. Os participantes foram informados sobre os procedimentos da aplicação do questionário e os objetivos a serem alcançados. Adotou-se como critério de inclusão internação superior a 72 horas; totalizaram 16 participantes de ambos os sexos, e quanto ao critério de exclusão foram tomados como não eletivos à pesquisa os pacientes que evoluíram a óbito em decorrência da dificuldade de acesso aos familiares, devido à distância de sua moradia, como também a realização deste questionário na UTI, a fim de evitar constrangimento aos mesmos, e se considera que a participação no presente estudo se deu de forma voluntária.  Resultados: A humanização é voltada para o indivíduo-paciente, e evidenciou-se a satisfação dos familiares quanto ao atendimento fornecido pela UTI. Discussão: A coleta de dados constatou que na maioria dos resultados, mediante aplicação do questionário, obteve um índice satisfatório, porém foram destacados fatores que precisam ser melhor trabalhados para o engrandecimento do serviço oferecido pela equipe multiprofissional à população usuária do serviço. Conforme Salício e Gaiva (2006)4 , os familiares são peças-chave por oferecer uma gama de informações que colaboram com a identificação das particularidades do atendimento para atribuir melhorias ao serviço. Concordando com Souza e Souza Filho (2008)5 este método avaliativo da satisfação transparece as deficiências do atendimento em unidade de terapia intensiva, e acaba por destacar as lacunas que precisam ser sanadas. Conclusão: O tratamento manteve um bom nível de satisfação, conforme o parecer dos familiares, que são os mais beneficiados.
PALAVRAS-CHAVE: Humanização, atendimento, UTI.

REFERÊNCIAS
1.SARMENTO, George Jerre Vieira. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Editora Manole, 2009.

2.ESPERIDIÃO, Monique; TRAD, Leny Alves Bomfim. Avaliação de satisfação de usuários. Ciênc. saúde coletiva vol.10 suppl.0 Rio de Janeiro Sept./Dec. 2005, (acesso em 02/02/12). Disponíbel em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232005000500031&script=sci_arttext

3.Senado Federal. Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Subsecretaria de Edições Técnicas. Constituição da República Federativa do Brasil; Brasília- 2006. Disponível em: ˂ http://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/Direito/Constituicao_da_Republica_federativa_Brasil.pdf˃ Acesso 21/11/2012.

4.SALICIO, DMB; GAIVA, MAM. O significado de humanização da assistência para enfermeiros que atuam em UTI. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 03, p. 370 - 6, 2006. Disponível em ˂http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a08.htm˃  Acesso em 01/02/12.
5.SOUSA, Leonardo Mello de; SOUZA FILHO, Edson Alves de. Percepções sociais de pacientes sobre profissionais de saúde e outros estressores no ambiente de unidade de terapia intensiva. Estudos de Psicologia I Campinas I 25(3) I 333-342 I julho - setembro 2008. Disponível em: ˂http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v25n3/a02v25n3.pdf˃ Acesso em 01/02/12.
 
 
 
 
 
 http://www.slideshare.net/FisiocursosManaus/resumo-p-congresso-qsf-231013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Uma breve história da ventilação mecânica


Fisiocursos Manaus - Montagem do Ventilador Mecânico

A importância da Mobilização precoce na Unidade de tratamento Intensivo.

A importância da Mobilização precoce na Unidade de tratamento Intensivo.


Há 30 anos, a mobilização precoce tem mostrado redução no tempo para desmame de ventilação e é a base para a recuperação funcional do paciente na UTI 1,2. Houve uma firmação do profissional fisioterapeuta dentro desta área tão restrita que é a UTI, antes visto apenas pelo manejo ventilatório. Atualmente o enfoque é outro, e mais importante vem sendo dada a mobilização precoce do paciente no leito. Pois o objetivo da fisioterapia é minimizar a perda de mobilidade, melhorar a independência funcional e facilitar o desmame 2.

É um procedimento viável e seguro, que promove aumento da força muscular, aumentando assim a resistência do paciente e melhora do quadro respiratório e motor. A mobilização precoce inclui atividades terapêuticas progressivas, tais como, exercícios motores na cama, sedestação à beira leito, ortostatismo, transferência para a cadeira e deambulação.
Posicionamento adequado no leito, pode ser usado com o objetivo fisiológico de otimizar o tansporte de oxigênio, através do aumento da relação V Q, aumento dos volumes pulmonares, redução do trabalho respiratório, aumento da clearense mucociliar, etc. Os exercícios passivos, ativo-assistidos e resistidos, visam manter a integridade articular, muscular e diminui os riscos de tromboembolismo.
Outros agravantes como: imobilidade, descondicionamento físico e fraqueza, são problemas comuns em pacientes com insuficiência respiratória ventilados mecanicamente e podem contribuir para o prolongamento da hospitalização. Pacientes em VM prolongada, frequentemente apresentam fraqueza da musculatura periférica e respiratória, o que prejudicam seu estado funcional e sua qualidade de vida 3.

Bailey et al, 2010, foi o único a demonstrar detalhes na segurança e na viabilidade de se iniciar uma atividade precocemente. Segundo ele, a atividade precoce em pacientes com insuficiência respiratória é viável e não apresentou a necessidade de aumentar a equipe da UTI, mas apenas exigiu-se a elaboração de uma equipe multidisciplinar como parte das rotinas diárias, tais como: Fisiatras, Fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, fisiologistas, enfermeiros,etc.

A mobilização precoce é uma área nova e com poucas evidências até o momento. No entanto, recentes estudos tem confirmado que a mobilização em pacientes ventilados mecanicamente ou não, tem sido seguro e viável, diminuindo o tempo de internação na UTI, que é o principal objetivo da fisioterapia, fazer o paciente retornar a funcionalidade e independência do mesmo1,2,3.

Palavras-chave: Fisioterapia, Imobilização, Unidade de Tratamento Intesivo.
Referências: - 1. REVISTA BRASILEIRA de terapia intensiva, 2009;
- 2. STILLER K. Physiotherapy in intensive care: towards na evidence based pratice.Chest;
- 3. KRESS J.P. Clinical Trial of early mobilization of critically ill patients. Crit Care Med. 2009;
- 4.Mobilidade Funcional.blogspot.com

Controle Central da Respiração

Controle Central da Respiração


A respiração possui tanto o controle voluntário quanto o involuntário. O controle voluntário existe para que possamos realizar outras funções na qual sem ele seria impossível de realizar, um exemplo disso é a fonação. O controle involuntário nos mantém respirando maior parte do tempo, pois durante a maior parte do tempo nem nos lembramos de estarmos respirando.
O processo automático da respiração origina-se em impulsos, que vem do tronco cerebral. A natureza periódica da inspiração é controlada por neurônios localizados na ponte e médula, os quais são denominados centros respiratórios.
São reconhecidos três grupos principais de neurônios:
Centro respiratório medular na formação reticular da medula abaixo do assoalho do quarto ventrículo, este compreende duas áreas:
Grupo respiratório dorsal (GRD) – Encontra-se no núcleo do feixe solitário, e recebe os aferentes dos pares dos nervos cranianos IX e X (glossofaríngeo e vago). Enviam eferentes para os motoneurônios frênicos, no diafragma, e para o grupo respiratório ventral (dois tipos d
e neurônios respiratórios).
Grupo respiratório ventral (GRV) – Possui neurônios inspiratórios que enviam eferentes para os músculos intercostais e escalenos, e neurônios expiratórios, comandando os músculos abdominais. Localiza-se no nível dos núcleos retro e para-ambíguo. Recebe informações do GRD e o funcionamento dos centros descritos, ainda está sendo elucidado e sua compreensão ainda não é completa. A teoria mais aceita atualmente é a da “inibição fásica”. Nessa teoria, um ativador da inspiração central estimularia as células do GRD. A inspiração seria então provocada pelas células alfa. Entretanto, quando estimuladas às células beta até certo limiar, have
ria a inibição do gerador da atividade inspiratória central, e assim interrupção da inspiração e o início da expiração espontânea.
Centro pneumotáxico – Encontra-se no núcleo parabraquial medial e atua modulando a interrupção da inspiração. Essa interrupção se dá através de variados estímulos químicos ou mecânicos. Pode também transmitir sinais hipotalâmicos para os centros bulbares, o que explicaria as respostas ventilatórias às emoções e às variações de temperatura.
Centro respiratório apnêustico localiza-se na porção inferior da protuberância e envia impulsos elétricos para o núcleo respiratório dorsal, prevenindo ou retardando o ponto limitante do Sinal Inspiratório em Rampa. Isto é, tem uma função oposta à do centro pneumotáxico. O volume pulmonar aumenta progressivamente e apenas, ocasionalmente, ocorrem pequenos suspiros expiratórios. A função deste centro ainda não está totalmente esclarecida, mas é provável que em associação com o centro pneumotáxico controle a profundidade e duração da inspiração.
No contexto do controle da ventilação é crucialmente importante que os grupos musculares operem de maneira coordenada e isso constitui responsabilidade do controlador central. Um quimiorreceptor é um receptor que responde a uma alteração na composição química do sangue ou outros fluidos em torno de si.
Os quimiorreceptores mais importantes no controle da respiração são os:
Quimiorreceptores periféricos – São dois tipos: carotídeos (localizados na divisão da artéria carótida comum em externa e interna). São pequenos nódulos rosados de baixo peso. Possuindo vascularização especial, suas fibras nervosas se reúnem no IX par craniano (glossofaríngeo). Estipula-se que a resposta à hipóxia seja quase que totalmente consequência do estímulo dos corpos carotídeos. A acidose induz a hiperventilação e a alcalose o oposto (hipoventilação).
Aferentes vagais bronco parenquimatosos – Possuem papel preponderante na regulação do ritmo respiratório, já que com a vagotomia, há uma redução em 50% da frequência respiratória.
Mecanorreceptores – Situados ao longo da árvore brônquica, nas vias respiratórias centrais e conectados às grandes fibras mielinizadas. São sensíveis ao estiramento e, portanto, à insuflação pulmonar. A adaptação é lenta, e representa o clássico reflexo de inibição de Hering-Breuer: inspiração chama a expiração. Ao se manter a distensão pulmonar, a apnéia é mantida.
Receptores de irritação – Fibras mielinizadas oriundas no epitélio nasal e da árvore brônquica. São ativados por variações significativas da pressão intra-pulmonar, pelo CO2 alveolar, pela inalação de gases irritantes, por mediadores histamínicos, etc. Seu papel é broncomotor.
Receptores J – Localizados no interstício pulmonar, em contato com os capilares. Por isso são chamados de justacapilares. Inervação é amielínica e as informações são transportadas pelas fibras C. A ativação destes receptores provoca taquipnéia.
Receptores musculares – São receptores dos músculos estriados, encontrados nos músculos respiratórios.
Variações no conteúdo sanguíneo de CO2 afetam os centros respiratórios e circulatórios. Um aumento na pressão parcial de CO2 leva a um aumento da freqüência respiratória e a uma vasoconstrição em diversas regiões. Isto favorece a eliminação de CO2 e diminui a formação do mesmo nos tecidos. Na falta de O2 ocorre uma intensificação da atividade cardíaca e respiratória cuja finalidade é corrigir a absorção e o transporte de O2.


O uso de Pressão positiva nas Vias Aéreas via EzPAP


A RPPC ou respiração com pressão positiva contínua nas vias aéreas consiste na aplicaçãoterapêutica de uma PEEP durante a respiração espontânea, de forma que seja ministrado um alto fluxo de mistura gasosa durante a fase inspiratória e níveis ajustáveis de PEEP na fase expiratória (AZEREDO, 1994);baseado nestefundamento, a técnica de utilização do EzPAP® tem se mostrado eficiente no tratamento e prevenção de atelectasias, aumento da reexpansão pulmonar e facilitação para a higienização brônquica.


O diferencial básico na utilização do EzPAP® é que ele é um dispositivo de baixo custo, e diferentementede outras modalidades, capazes de proporcionar PEP terapia (como o RPPI), a pressão positiva nas vias aéreas com oEzPAP® aumenta durante a expiração e diminui durante a inspiração e no caso da RPPI, a pressão nas Vias Aéreas retornam à pressão atmosférica durante a expiração. No caso da técnica com o EzPAP® há uma favorecimento para um aumento da Capacidade Residual Funcional (AARC ClinicalPracticeGuideline, 1993), pois utiliza-se do Efeito Coandă, de forma que a fonte de gás é “amplificada” em até 4 vezes em relação à sua fonte inicial; por exemplo, um fluxo de 8 L/min entregará cerca de 32 L/min ao paciente com a utilização da peça de EzPAP®, criando assim, uma pressão positiva nas Vias Aéreas do paciente.


Vantagens da utilização do EzPAP®:

· Circuito “paciente/PEEP” integrados
· Baixocusto de aplicação
· PressãoPositivaInspiratória e Expiratória
· Pausarespiratória com pressãopositiva
· Aplicação versátil com máscara ou bocal
· Permite terapia por inalação e nebulização
· Pressão de terapia pode ser monitorada através de manômetro de pressão.
· Pode ser ministrado à pacientes em pós-operatórios sob sedação e que não respondem ao inspirômetro de incentivo
· Pacientes incapazes de desempenhar respirações profundas durante exercícios em função de dor ou ausência de cooperação

Passos a serem seguidos na utilização do EzPAP®:

· Ajustar a taxa de fluxo . Começar com 5 L/min e aumentaraté a pressão positiva desejada;
· Começar com pressão de 5cm H2O podendo ser ajustada à pressão máxima de 20 cm H2O
· Instruir o paciente para inspirar e expirar normalmente através da peça bucal ou máscara (quando consciente ou com capacidade de compreensão preservada);
· Verificar e monitorar a pressão de terapia.

Indicações:

· Atelectasia
· Pacientes com dificuldade para respiração profunda devido à dor ou ausência de cooperação
· Pacientes com dificuldade para seguir instruções básicas de treinos respiratórios e consequentemente, uma respiração inadequada
· Pacientes com a habilidade inspiratória comprometida ou inadequada
· Potencializar pacientes submetidos à RPPI
· Potencializar a administração de medicamentos em conjunto à abertura das Vias Aéreas

Referências Bibliográficas:

· AARC Clinical Practice Guideline: Use of PAP Adjuncts to Bronchial Hygiene Therapy.Respir.Care 1993; 38, p. 516-520

· AZEREDO, C. A. C. Ventilação Mecânica – Invasiva e Não Invasiva. Rio de Janeiro: Revinter, 1994.
· Vídeo de Instruções para utilização do EzPAP® da DHD Healthcare Corporation em http://www.youtube.com/watch?v=daXC_Y-7W2E

· Vídeo de Instruções para utilização do EzPAP® da UC San Diego – Schoolof Medicine/ DivisionofPulmonary&CriticalCare Medicine em http://www.youtube.com/watch?v=bIb7LPUM2yU

PAra saber mais sobre nosso trabalho: www.fisioterapiamanaus.com.br

Apresentação dainteração da equipe interdisciplinar na UTI