A
HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ONCOLOGIA DO ESTADO DO AMAZONAS:
APLICABILIDADE E REPRODUTIVIDADE DO QSF
Oliveira,
Edinangela Silva
Fisioterapeuta,
Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Sales, Bárbara Tinôco
Fisioterapeuta,
Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Xavier, Daniel Salgado
Fisioterapeuta, Doutor em Terapia
Intensiva
RESUMO
Introdução: No século XVIII os
hospitais eram vistos como lugares que continham pessoas desfavorecidas perante
a sociedade, financeiramente, portadores de doenças e que não estavam em sua
plena salubridade mental. E considerando que a humanização deveria tratar-se
de algo que partisse espontaneamente dos sujeitos, foi necessário comparar com
o século XVIII para que se pudesse compreender como as pessoas deveriam agir,
partindo do princípio que o próximo pode ser um auto-reflexo e que podemos nos
dispor a ajudá-lo como gostaríamos que os outros assim o fizessem em nosso favor.1
O método avaliativo mediante pesquisa aderida ao tratamento propagou-se na
Europa e EUA após o ano de 1960. No Brasil esse método avaliativo sobressaiu-se
após o ano de 1995.2 A constituição brasileira de 1988 garante saúde
ao indivíduo como um direito de todos e dever do Estado, com igualdade no
acesso e abrangendo de maneira global, integral e com gratuidade a toda a
população sem restrição de cor, religião, raça, sexo ou quaisquer tipos de
discriminação. A participação da comunidade está inserida no artigo 198, sobre
as ações e serviços da rede pública de saúde, integralizando de acordo com cada
região na forma hierarquizada, compondo o sistema único de saúde (SUS) .3 Objetivo: Analisar e
inferir dados provenientes da aplicação do questionário aos familiares sobre a
satisfação dos serviços profissionais da área de saúde na UTI da Fundação
Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas. Procedimentos metodológicos: Pesquisa de
abordagem prospectiva, qualitativa e quantitativa
desenvolvida na UTI da Fundação CECON. Os participantes foram informados sobre
os procedimentos da aplicação do questionário e os objetivos a serem alcançados.
Adotou-se como critério de inclusão internação superior a 72 horas; totalizaram
16 participantes de ambos os sexos, e quanto ao critério de exclusão foram
tomados como não eletivos à pesquisa os pacientes que evoluíram a óbito em
decorrência da dificuldade de acesso aos familiares, devido à distância de sua
moradia, como também a realização deste questionário na UTI, a fim de evitar
constrangimento aos mesmos, e se considera que a participação no presente
estudo se deu de forma voluntária. Resultados: A
humanização é voltada para o indivíduo-paciente, e evidenciou-se a satisfação
dos familiares quanto ao atendimento fornecido pela UTI. Discussão: A coleta de dados constatou que na maioria dos
resultados, mediante aplicação do questionário, obteve um índice satisfatório, porém
foram destacados fatores que precisam ser melhor trabalhados para o
engrandecimento do serviço oferecido pela equipe multiprofissional à população
usuária do serviço. Conforme Salício e Gaiva (2006)4 , os familiares
são peças-chave por oferecer uma gama de informações que colaboram com a
identificação das particularidades do atendimento para atribuir melhorias ao
serviço. Concordando com Souza e Souza Filho (2008)5 este método
avaliativo da satisfação transparece as deficiências do atendimento em unidade
de terapia intensiva, e acaba por destacar as lacunas que precisam ser sanadas.
Conclusão:
O tratamento manteve um bom
nível de satisfação, conforme o parecer dos familiares, que são os mais
beneficiados.
PALAVRAS-CHAVE: Humanização, atendimento, UTI.
REFERÊNCIAS
1.SARMENTO,
George Jerre Vieira. O ABC da
Fisioterapia Respiratória. Editora Manole, 2009.
3.Senado
Federal. Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Subsecretaria de
Edições Técnicas. Constituição da República Federativa do Brasil; Brasília-
2006. Disponível em: ˂
http://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/Direito/Constituicao_da_Republica_federativa_Brasil.pdf˃
Acesso 21/11/2012.
4.SALICIO, DMB; GAIVA, MAM. O significado
de humanização da assistência para enfermeiros que atuam em UTI. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 03, p.
370 - 6, 2006. Disponível em ˂http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a08.htm˃ Acesso em 01/02/12.
5.SOUSA, Leonardo Mello
de; SOUZA FILHO, Edson Alves de. Percepções
sociais de pacientes sobre profissionais de saúde e outros estressores no
ambiente de unidade de terapia intensiva. Estudos de Psicologia I Campinas
I 25(3) I 333-342 I julho - setembro 2008. Disponível em: ˂http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v25n3/a02v25n3.pdf˃ Acesso em 01/02/12.
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