O Instituo Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde oferece cursos de extensão, aprimoramento profissional e pós graduação consolidados em um corpo docente altamente qualificado. Inédito e Manaus, nossos alunos são preparados dentro dos mais proeminentes hospitais de Manaus, onde a prática aliada à teoria faz-nos referência e líderes no mercado.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Inovação e pesquisa em saúde.
Através dos grupos de pesquisa da Fcecon :Abordagens Multimodais do câncer e com a linha de pesquisa desenvolvida pelo Dr. Daniel Salgado Xavier que contemplam as linhas de Fisioterapia intensiva oncológica e fisioterapia intensiva, temos a grata satisfação de sermos representados pelas pesquisadoras Edinângela Silva de Oliveira e Bárbara T. Sales que aborda a Humanização na Unidade de tratamento intensivo, um tema de extrema relevância e atual no trato dos familiares dos pacientes criticamente enfermos na UTI.
O presente tema será apresentado no 2° congresso pan amazonico de oncologia. que acontecera em Novembro de 2013.
sábado, 16 de novembro de 2013
Mobilização precoce em pacientes críticos
O imobilismo, característico nos pacientes críticos das
unidades de terapia intensiva (UTIs) acomete diversos órgãos e sistemas do
organismo, ocasionando um prolongamento da internação e limitações funcionais
que repercutem por algum tempo após a alta hospitalar, afetando a qualidade de
vida e a reintegração do indivíduo a sociedade. A fisioterapia se faz
importante nesse momento crítico através da intervenção precoce que auxilia na
redução dos efeitos adversos da imobilidade.
Nas últimas duas décadas, ocorreram
avanços na terapia intensiva bem como na ventilação mecânica (VM), o que
resultou no aumento da sobrevida dos pacientes críticos. No entanto, alguns
pacientes desenvolvem a necessidade de VM prolongada (VMP), mostrando-se
frequentemente descondicionados devido a insuficiência respiratória precipitada
pela doença subjacente, efeitos adversos das medicações e período de
imobilização prolongado.
Na unidade de terapia intensiva (UTI)
é comum os pacientes permanecerem restritos ao leito, acarretando inatividade,
imobilidade e disfunção severa do sistema osteomioarticular. Essas
alterações atuam como fatores predisponentes para polineuropatia e/ou miopatia
do doente crítico, acarretando aumento de duas a cinco vezes no tempo de
permanência da VM e no desmame ventilatório.
Estudos eletrofisiológicos dos membros
revelam anormalidades neuromusculares difusas em 50% dos pacientes internados
na UTI após 5 a 7 dias de VM, tendo como principal sinal clínico o
descondicionamento físico, devido à fraqueza muscular.
A mobilização dos pacientes críticos
restritos ao leito, associada a um posicionamento preventivo de contraturas
articulares na UTI, pode ser considerada um mecanismo de reabilitação precoce
com importantes efeitos a cerca das várias etapas do transporte de oxigênio,
procurando manter a força muscular e a mobilidade articular, e melhorando a
função pulmonar e o desempenho do sistema respiratório. Tudo isso poderá
facilitar o desmame da VM, reduzir o tempo de permanência na UTI e,
consequentemente, a permanência hospitalar, além de promover melhora na
qualidade de vida após a alta hospitalar.
É um procedimento viável e
seguro, que promove aumento da força muscular, aumentando assim a resistência
do paciente e melhora do quadro respiratório e motor. A mobilização precoce
inclui atividades terapêuticas progressivas, tais como, exercícios motores na
cama, sedestação à beira leito, ortostatismo, transferência para a cadeira e
deambulação.
Além das condições prévias, alguns fatores contribuem para a
fraqueza muscular, sendo eles inflamação sistêmica, uso de medicamentos como
corticoides relaxantes musculares, sedativos, hiperglicemia, sepse,
desnutrição, nutrição parenteral, hiperosmolaridade, imobilidade prolongada e
duração da ventilação mecânica.
O sistema musculoesquelético é projetado para se manter em
movimento. São necessários apenas sete dias de repouso no leito para reduzir a
força muscular em 30%, com uma perda adicional de 20% da força restante a cada
semana (SIBINELLI et al.,2012). O desenvolvimento de fraqueza generalizada relacionada
ao paciente crítico é uma complicação significante e comum em muitos indivíduos
admitidos em uma UTI, incidindo em 30 a 60% dos pacientes internados na unidade
de terapia intensiva. Múltiplos fatores podem contribuir para ocorrência desta
condição, dentre eles destacam-se a permanência da ventilação mecânica (VM ) e
a imobilidade prolongada (SILVA et al., 2010). Pedroso et al. (2010) em seu relato
de caso, analisou dois indivíduos do sexo feminino submetidos a VM prolongada,
estáveis hemodinamicamente, sem presença de cardiopatia grave. Durante a
intervenção realizou-se treino muscular esquelético em duas fases. A primeira
compreendia o período entre a internação e fase de desmame (exercícios passivos
nas articulações dos membros superiores e inferiores, 10 repetições por 30
minutos), a segunda o período entre o fim do desmame e a alta hospitalar
(exercícios passivos, ativo-assistidos, ativos e ativos resistidos, conforme a evolução
do paciente, durante 30 min. Em séries de 10 repetições). Ao final do estudo
houve melhora da força muscular e amplitude articular, se fazendo importante o
treino muscular em pacientes críticos.
No estudo prospectivo, randomizado e controlado de Burtin et
al. (2009), 90 pacientes foram selecionados, sendo 45 para o grupo intervenção
e 45 para o grupo controle. O objetivo do estudo consistia em avaliar se,
sessões diárias de exercícios no leito usando cicloergômetro em MMII, seria
seguro e eficaz na prevenção ou diminuição da perda da performance funcional do
exercício, funcionalidade e força de quadríceps. O tratamento do grupo controle
baseava-se em fisioterapia respiratória e mobilizações ativas ou passivas nos MMSS
e MMII, a depender do grau de sedação do paciente, realizadas cinco vezes por
semana. A deambulação foi iniciada assim que considerada segura e adequada. Já
o grupo intervenção, recebeu adicionalmente, sessões diárias de exercícios com
o uso do cicloergômetro de MMII, passivo ou ativo, em seis níveis de
resistência de forma gradativa, com duração de 20 minutos. Os pacientes sedados
realizavam a atividade em uma frequência de 20 ciclos/min. enquanto aqueles que
eram capazes de auxiliar realizavam duas sessões com duração de 10 minutos ou
mais quando necessário. A cada sessão, uma nova avaliação era feita na
tentativa de aumentar a resistência, de acordo com a tolerância do paciente. Ao
final houve uma melhora significativa no grupo intervenção quando comparado ao
grupo controle, observando um aumento na recuperação da funcionalidade, maior
aumento da força de quadríceps, maior independência na deambulação e melhor
status funcional.
A mobilização precoce é um
procedimento seguro e viável, importante por apresentar resultados favoráveis
na prevenção da fraqueza muscular generalizada adquirida pelo paciente crítico,
reduzindo o tempo na ventilação mecânica e prevenindo limitações funcionais
decorrentes do imobilismo.
A fisioterapia motora precoce em
pacientes críticos pode ser realizada diariamente utilizando desde
posicionamento funcional, exercícios terapêuticos progressivos, sedestação com
membros pendentes, ortostatismo, transferência do leito para a poltrona,
deambulação, até o uso de protocolos mais elaborados que empreguem
cicloergômetro e eletroestimulação; apresentando essas intervenções respostas
positivas que mantém o foco na funcionalidade e qualidade de vida no sujeito
sob terapia intensiva.
A
mobilização precoce é uma área nova e com poucas evidências até o momento. No
entanto, recentes estudos tem confirmado que a mobilização em pacientes
ventilados mecanicamente ou não, tem sido seguro e viável, diminuindo o tempo
de internação na UTI, que é o principal objetivo da fisioterapia, fazer o paciente
retornar a funcionalidade e independência do mesmo.
Resenha realizada pela pós graduanda Thaís.B de Alencar
Referências:
Disponível em:
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Fisioterapeuta medalhista de ouro de Vôlei ministrará cursos em Manaus
Fisioterapeuta medalhista de ouro de Vôlei ministrará cursos em Manaus
Alexandre Ramos, medalhista de ouro das
Olimpíadas em 2012, estará na cidade ministrando cursos voltado para
alunos e profissionais da área
08/11/2013 20h20 - 22:00
Alexandre Ramos estará em Manaus nos dias 29, 30 e 1º de dezembro (Foto: Divulgação/IAPES)
O fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Vôlei, Alexandre Ramos,
medalhista de ouro das Olimpíadas de Londres em 2012, estará em Manaus
nos próximos dias 29, 30 de novembro e 1º de dezembro ministrando cursos
na área de Fisioterapia Esportiva para alunos e profissionais da área.
De acordo com a organização do evento, Alexandre ministrará os
cursos: 'Atualização em Reabilitação Esportiva das Lesões de Joelho e
Tornozelos', que acontecerá no dia 30, das 18h às 22h e custa R$ 60. Nos
dois dias seguintes, ele ministrará o curso Reabilitação Esportiva dos
Membros Superiores, que custará R$ 200.
Os cursos, que estão sendo realizados pelo Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes), são voltados para alunos e profissionais e acontecerão na sede da própria instituição localizado na Rua Berlim, Conjunto Campos Elíseos, Zona Oeste da cidade.
Por GLOBOESPORTE.COM
Os cursos, que estão sendo realizados pelo Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes), são voltados para alunos e profissionais e acontecerão na sede da própria instituição localizado na Rua Berlim, Conjunto Campos Elíseos, Zona Oeste da cidade.
Por GLOBOESPORTE.COM
Alterações pulmonares causadas pela Insuficiência Renal
Alterações
pulmonares causadas pela Insuficiência Renal
A
insuficiência renal crônica (IRC) é uma condição patológica irreversível
caracterizada pela perda da capacidade de manutenção da homeostase pelos rins.
Os rins regulam funções vitais do organismo como equilíbrio hídrico,
ácido-básico e eletrolítico, participando de funções hormonais e regulação da
pressão arterial. O paciente com IRC necessita de terapia dialítica, como
hemodiálise e diálise peritonial para sobrevivência, pois elas substituem parcialmente
a função dos rins comprometidos, enquanto o paciente aguarda uma solução
definitiva mediante transplante renal (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
O
rim e o pulmão trabalham intimamente relacionados, desta forma os indivíduos
com insuficiência renal crônica podem ter seu sistema respiratório bastante
afetado devido ao desequilíbrio ácido-básico, além de sobrecarga volêmica e
perda da força muscular causada por hemodiálise anterior. Os indivíduos
transplantados além de apresentarem essas alterações, devido à terapia de
imunossupressão também estão mais sujeitos a infecções respiratórias e
complicações durante a ventilação mecânica, assim, deve-se ter especial atenção
à fase de desmame da VM e saber qual o melhor momento para proceder a extubação
(SILVA, 2003).
Os músculos
responsáveis pelo ato respiratório, como diafragma, intercostais, entre outros,
são classificados como músculos esqueléticos e podem apresentar diminuição das
propriedades de força e endurance muscular decorrente da miopatia urêmica. O
déficit ventilatório decorrente desse comprometimento na musculatura
respiratória, associado a outros comprometimentos teciduais pulmonares,
compromete a função desse sistema, contribuindo para a diminuição da capacidade
pulmonar (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
A
realização da hemodiálise em paciente com insuficiência renal altera de maneira
significativa a sua função pulmonar (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES,
2011).
No
entanto é observado nestes pacientes que além do comprometimento de fundo
renal, também podem apresentar desconfortos respiratórios pouco explicados na
literatura. Acredita-se que grande parte desta sintomatologia seja em
decorrência de edemas agudos pulmonares em decorrência da uremia. No entanto,
estas alterações fisiopatológicas são responsáveis por mudanças significativas
de volumes e capacidades
pulmonares,
assim como pressão inspiratória e pressão expiratória máximas, que reflete a
força de musculatura respiratória do paciente dialítico. Mudanças nestas
variáveis aumentam a gravidade do paciente, levando-os à insuficiência
respiratória aguda (DUARTE;
MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
O
paciente com IRC em diálise pode desenvolver disfunções em vários sistemas,
como muscular, ósseo, cardiovascular, metabólico e respiratório (CURY; BRUNETTO;
AYDOS, 2010).
Recentemente
vários estudos tem tornado evidente que muitas das alterações pulmonares
presente em pacientes portadores de IRC, tem base na influência direta de
volumes pulmonares e força de musculatura respiratória. No entanto, ainda é
pouco expressivo na literatura artigos que discutem e explicam de forma clara,
até que ponto a própria IRC ou até mesmo o tratamento dialítico pode interferir
na função respiratória destes pacientes (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES,
2011).
Os
autores propõem como principais distúrbios associados a esses resultados: edema
pulmonar crônico e, muitas vezes, subclínico, diminuição da albumina sérica com
consequente desequilíbrio hídrico e protéico na microcirculação, fibrose
intersticial e calcificações do parênquima pulmonar e árvore brônquica,
infecções de repetição, alveolite e fibrose por corticoterapia nos pacientes em
imunossupressão em uso desse medicamento (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Quando
a função renal entra em falência podemos entender que o pulmão será diretamente
afetado, isso ocorre não só devido às alterações no equilíbrio ácido-básico,
mas também pelo fato do rim ter como função equilibrar a quantidade de liquido
corporal, e um desequilíbrio nesse sentido afetará também o pulmão por
sobrecarga volêmica (SILVA, 2003).
São encontradas
outras complicações do tecido pulmonar nos pacientes com IRC, tais como: edema
pulmonar, derrame pleural (principalmente no paciente terminal com IRC),
fibrose e calcificação pulmonar e pleural, hipertensão pulmonar, diminuição do
fluxo sanguíneo capilar pulmonar e hipoxemia (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Existem
ainda déficits no fornecimento de O2 para os músculos em consequência da
diminuição da microcirculação periférica, diminuição da síntese de ATP muscular
por deficiências na utilização de carboidratos, indícios de resistência à
insulina e alterações das enzimas glicoliticas e redução da oxidação dos ácidos
graxos (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Uma
queda no bicarbonato (HCO3) ocasionará uma hiperventilaçao com o objetivo de
diminuir o gás carbônico (CO2) e trazer o pH de volta a situação de
normalidade. Já o aumento do HCO3 levará o individuo à hipoventilaçao também
como objetivo de manter o pH sanguíneo em equilíbrio (SILVA, 2003).
Foi
possível observar queda de volume corrente e capacidade vital após a realização
da hemodiálise, porém, somente a capacidade vital apresentou diminuição
significante em relação à medida inicial. No entanto, mesmo não sendo observada
significativa queda no volume corrente, a diminuição deste parâmetro corrobora
com diversos estudos os quais apresentam diminuição ventilatória em função da
hemodiálise (DUARTE;
MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
As
modificações encontradas nos sistemas muscular, metabólico, circulatório e
pulmonar podem estar envolvidas de forma direta na diminuição da função
pulmonar e na capacidade funcional do paciente com IRC e aparentam não estar
totalmente revertidas após o transplante renal. Não se sabe ao certo qual o
fator que mais agride a capacidade funcional desses pacientes. Destaca-se, como
hipóteses deste estudo, que as complicações musculares da IRC afetam de forma
significativa a musculatura respiratória, prejudicando a função pulmonar e a
capacidade funcional dos pacientes em hemodiálise e que as alterações
pulmonares e de capacidade funcional estão presentes nos pacientes mesmo após o
transplante renal (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
A
capacidade vital apresentou queda significativa do seu valor após a realização
da hemodiálise. Ambas as medidas (PI Max e PE Max) apresentaram quedas
estatisticamente significantes após a realização da hemodiálise (DUARTE;
MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
A
diminuição da capacidade funcional é de causa multifatorial, incluindo
problemas cardiovasculares, respiratórios e musculares, nos quais as
capacidades de captar, transportar e utilizar o O2 podem estar prejudicadas
(CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
No
caso de complicações pulmonares e necessidade do uso da ventilação mecânica
isso pode ser extremamente critico, pois, a ventilação com pressão positiva
causa uma hipoperfusão renal o que diminui ainda mais a funcionalidade, que
para esses pacientes é extremamente crítico levando em consideração que já
possuem uma função renal naturalmente diminuída devido à fisiopatologia da própria
doença (SILVA, 2003).
A hipótese de que a diminuição de volume corrente é consequência
de hipoventilação devido ao efeito direto de acetato no centro respiratório, o
que ainda não foi totalmente comprovado. O motivo mais provável para este
resultado é a perda de CO2 que ocorre através do filtro da hemodiálise em
quantidade suficiente para ocasionar decréscimo de CO2 arterial, com uma
consequente diminuição do estímulo no sistema nervoso central para a manutenção
da ventilação. Portanto, para certificação desta hipótese, haveria a
necessidade de coleta de gasometria arterial imediatamente após a hemodiálise (DUARTE;
MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
A
diminuição da força muscular tanto inspiratória quanto expiratória encontrada
nos grupos Dialíticos e Transplantados demonstra que a IRC afeta de forma
significativa os músculos respiratórios, tanto inspiratórios quanto
expiratórios. Isso pode ser interpretado pela correlação positiva encontrada
entre PImax e PEmax, mostrando que a força muscular respiratória está diminuída
de forma global e que o paciente tem uma queda linear dos dois componentes
(inspiratório e expiratório) e, mesmo após o transplante renal, o paciente não
parece recuperar totalmente a força muscular respiratória, revelando que outros
fatores além da uremia mantêm o déficit muscular nessa população (CURY;
BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Os
indivíduos transplantados, devido a terapia de imunossupressão estão mais
sujeitos à infecções respiratórias e complicações durante a ventilação
mecânica, assim, deve-se ter especial atenção à fase de desmame e posterior
extubação (SILVA, 2003).
Os
índices preditivos de desmame da ventilação mecânica utilizados e consagrados
na população geral podem ser utilizados também nos pacientes renais crônicos
transplantados. Contudo devemos ter especial atenção com a pressão inspiratória
máxima (PImáx), que mostrou-se diminuída (SILVA, 2003).
Referências:
CURY,
Juliana; BRUNETTO, Antonio; AYDOS, Ricardo. Efeitos negativos da insuficiência renal crônica sobre a função pulmonar
e a capacidade funcional. Artigo Cientifico (Rev Bras Fisioter, São Carlos,
v. 14, n. 2, p. 91-8, mar./abr. 2010). Dourados, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v14n2/aop008_10.pdf. Acesso em:
30/10/2013.
DUARTE, Juliana;
MEDEIROS, Renata; DI PIETRO,Telma; LOPES, Tiaki. Alterações de volumes e
capacidades pulmonares pré e pós-hemodiálise em insuficiência renal crônica. Artigo Cientifico (JHealth Sci Inst.
2011;28(1):70-2). São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2011/01_jan-mar/V29_n1_2011_p70-72.pdf. Acesso em:
30/10/2013.
SILVA, Luciana
D. Índices preditivos de desmame da
ventilação mecânica associados ao sucesso/falha na extubação de pacientes
transplantados renais. Dissertação de Mestrado. São Paulo, 2003. Disponível
em: http://www.unicid.br/old/mestrado_fisioterapia/pdf/2013/luciana_domingues.pdf. Acesso em:
31/10/2013.
sábado, 2 de novembro de 2013
Ações da fisioterapia nas alterações biomecânicas da coluna vertebral em escolares do ensino fundamental
Introdução
A coluna vertebral é um conjunto de vértebras empilhadas com mobilidade entre
si, que serve de eixo ao esqueleto do corpo e de proteção à medula espinhal.
Sua estabilidade depende das forças de todas as unidades motoras e acontece por
meio de ligamentos, além dos músculos intrínsecos e extrínsecos do tronco
(KAPANDJI, 2007; PEREIRA et al., 2006).
Ortega (2007) afirma que a coluna é composta por quatro porções: a cervical,
com 7 vértebras; a torácica, com 12 vértebras; a lombar, com 5 vértebras, e
a região sacrococcígea, formada pela fusão de até 5 vértebras sacrais e 4
coccígeas. Os movimentos desse segmento corporal combinam a rigidez das
vértebras com a flexibilidade dos discos intervertebrais, ocorrendo em três
planos de movimento.
Milbradt et al. (2011) acrescentam que existem curvas fisiológicas da
coluna vertebral encontradas no plano sagital: a cifose, com convexidade
posterior, e a lordose, com convexidade anterior. No plano frontal pode ser
encontrada uma curvatura lateral considerada patológica chamada de escoliose.
Pereira et al. (2006), complementam que a literatura indica três tipos
de desvios posturais patológicos da coluna vertebral: a hipercifose, a
hiperlordose e a escoliose, sendo a última a mais deformante.
De acordo com Rego e Scartoni (2008) o corpo se adapta com o tempo às posturas
utilizadas por período prolongado. Com isso, os tecidos moles do lado da
concavidade encurtam-se e do lado da convexidade alongam-se, promovendo
desequilíbrios na musculatura, levando à alteração na coluna vertebral e
conseqüentemente a uma má postura.
Além disso, os autores supracitados afirmam que essas alterações são
conseqüência de alguns fatores, tais como a má postura, a condução
inadequada de objetos, a obesidade, o sedentarismo, as tensões e a
inadequação do mobiliário, a exemplo de cadeiras e mesas escolares.
Sendo assim, o ambiente escolar é considerado um fator externo que pode levar a
alterações posturais em crianças e adolescentes, fazendo com que desenvolvam
disfunções ortopédicas e reumatológicas na vida adulta (MINGHELLI et al.,
2009).
O uso incorreto das mochilas provoca modificações na postura para compensar
seu peso, produzindo uma mudança do centro de gravidade para trás e uma
conseqüente inclinação do corpo para frente, ocasionando o aumento da demanda
muscular lombar na região de L5-S1 e, conseqüentemente, dores locais (ORTEGA et
al., 2010; CANDOTTI et al., 2009; AINHAGNE e SANTHIAGO, 2009).
A postura sentada leva a alterações musculoesqueléticas, principalmente na
região lombar, visto que a mudança de postura de pé para sentada aumenta em
35% a pressão do disco intervertebral L3. Ao passar longo período de tempo
sentado incorretamente, a pressão intradiscal aumenta em 70%, promovendo
desconfortos maiores tais como dor, sensação de peso, formigamento e,
posteriormente, o desenvolvimento de hérnia discal (ZAPATER et al.,
2004; AINHAGNE e SANTHIAGO, 2009).
Dados epidemiológicos mostram alta prevalência de alterações na coluna
vertebral entre crianças e adolescentes. Assim, os fatores que causam problemas
posturais em 80% dos adultos têm início na infância e consolidam-se na
adolescência. No Brasil, estima-se que 70% dos jovens entre 5 e 14 anos de
idade possuem ou vão adquirir alguma alteração postural (OSHIRO et al.,
2007; MARTELLI e TRAEBERT, 2006; MONTESINOS et al., 2004; XAVIER et al.,
2011).
Segundo Salazar et al. (2011), as algias são atribuídas às Atividades
de Vida Diária (AVDs), realizadas pelas crianças nos tempos modernos, e ao
excesso de peso das mochilas, que é incrementado significativamente com o
passar dos anos escolares.
Candotti et al. (2010), Vieira e Vieira (2011), Fornazari e Pereira
(2008) e Lunes et al. (2010) enfatizam que adquirir uma postura adequada
durante a infância ou corrigir precocemente desvios posturais possibilita um
padrão postural correto na vida adulta, já que a idade escolar é uma fase
ideal de recuperação de disfunções da coluna vertebral de maneira mais
eficaz, visto que se trata do período de maior importância para o
desenvolvimento musculoesquelético.
A escola é mais um local de atuação do fisioterapeuta, onde podem ser
aplicados técnicas e recursos para a realização do diagnóstico precoce, da
prevenção e do tratamento, a fim de combater o aparecimento e a evolução
dessas alterações posturais (BACK e LIMA, 2009).
Diante do exposto e tendo em vista que grande parte da população mundial passa
11 anos de sua vida na escola, esta pesquisa tem como principal objetivo
investigar as ações da fisioterapia nas alterações biomecânicas da coluna
vertebral em escolares do ensino fundamental.
Metodologia
Realizou-se uma revisão sistemática de artigos nas bases de dados do SCIELO (Scientific
Electronic Library Online), BIREME (Biblioteca Regional de Medicina), LILACS
(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Para a busca,
foram utilizados os descritores: desvios posturais, influência da mochila e
cadeira, fisioterapia e crianças, bem como seus correspondentes em espanhol.
Essas palavras-chave poderiam estar no título ou no resumo. Incluíram-se os
estudos que relatassem as ações da fisioterapia dentro do ambiente escolar sem
delimitação do tipo de estudo, publicados nos idiomas português e espanhol
entre 2004 e 2011.
O estudo foi realizado de fevereiro a novembro de 2012. A busca foi conduzida de
fevereiro a abril de 2012, na qual foram identificados 31 artigos referentes ao
assunto abordado, dos quais 8 abordavam as ações fisioterapêuticas. Foram
excluídos artigos que tratavam sobre adolescentes ou crianças portadoras de
deficiências físicas, auditivas ou visuais, ou que não obedeciam aos
critérios de inclusão supracitados.
Foi realizada uma análise descritiva dos dados extraídos dos estudos
selecionados, resultando em uma tabela contendo autores e ano, tipo de estudo,
amostra total, ações fisioterapêutica e principais resultados encontrados.
Resultados
e discussão
As alterações posturais podem acarretar conseqüências maléficas para o
organismo, como a dor, já que o indivíduo convive com dorsalgias, que podem
acometer todas as regiões da coluna vertebral. Existe uma alta prevalência de
dorsalgias em crianças em idade escolar relacionadas à posição sentada e ao
hábito de carregar mochilas com excesso de peso (MILBRADT et al., 2011).
No estudo de Oshiro et al. (2007) os autores afirmam que a criança em
idade escolar permanece na postura sentada, utilizando carteira inapropriada,
adotando posições incorretas, ocasionando alterações degenerativas dos
tecidos e causando dor e enfraquecimento da musculatura abdominal e dorsal.
Nesse contexto, a escola é ambiente propício para o aparecimento e o
agravamento desses desvios posturais.
Barbosa et al. (2006) constataram que as crianças passam 250 minutos por
dia sentadas, 750 por semana e 3000 por mês. Ou seja, só nas atividades
escolares, o estudante passa, em média, 50 horas mensais sentado. Considerando
as AVDs, conclui-se que a criança passa 55% do tempo no dia na postura sentada.
A postura sentada provoca um aumento significativo da carga biomecânica sobre
os discos intervertebrais, principalmente na região lombar, e as posturas
biomecanicamente incorretas são agravantes para as deformidades da coluna
vertebral, principalmente em escolares em fase de desenvolvimento (PEREIRA et
al., 2006).
Ainhagne e Santhiago (2009) acrescentam que outro agravante é o fato de que, na
escola, as cadeiras são padronizadas, e, portanto, todas as crianças, de
diferentes tamanhos, idades e sexo usam o mesmo mobiliário. Além da mobília
inadequada, as alterações da coluna vertebral sofrem influencia das mochilas
que as crianças utilizam.
Salazar et al. (2011) realizaram uma pesquisa, na qual participaram 588
alunos, 51% do sexo masculino e 48,3% do sexo feminino, com idade de 6 a 11
anos, de 7 escolas públicas da Espanha. A média do peso das crianças era de
36,4 kg e a altura na média de 1,36 m. Desses escolares, 64,3% utilizavam
mochila de duas alças, 31,2% mochila de rodas e 4,5% mochila de uma alça. Os
pais foram averiguados. Dentre eles, 17,5% afirmaram que os filhos tinham dor na
coluna e 52,3% disseram que os filhos carregavam peso excessivo nas mochilas.
O peso médio das mochilas foi de 3,68 kg para todas as escolas, correspondendo
a 10,17% da massa corporal média das crianças, o que não é aconselhável.
Na pesquisa de Ortega et al. (2010), realizada com 1331 escolares, 51,2%
do sexo masculino e 48,8% do sexo feminino, com faixa etária compreendida entre
6 e 12 anos, obteve-se como resultado que 51,1% dos alunos utilizavam mochila de
alças e 48,9% deles usavam mochila com rodinhas, sendo que a mochila de alças
era preferência dos meninos (58,2%) e a mochila com rodinhas preferência das
meninas (56,4%).
Os autores supracitados realizaram testes de flexibilidade nos escolares,
relacionando-os às modalidades de transporte do material escolar. Essa
relação não apresentou resultado estatisticamente significante, o que levou a
considerar que a redução da flexibilidade na coluna e a presença de dor nessa
região não são causadas pelo acessório utilizado para o transporte do
material escolar. Porém, considerou-se que qualquer material utilizado de
maneira errada pode provocar alterações na coluna vertebral.
Portanto, a postura sentada acomete mais a coluna lombar, ao passo que o uso
incorreto da mochila acomete mais as regiões lombar e cervical da criança,
devido aos movimentos compensatórios promovidos na coluna vertebral desses
escolares.
O diagnóstico precoce das alterações posturais ainda na infância é de
importância fundamental pelo seu papel na gênese de alterações
biomecânicas, que cronicamente podem se tornar sintomáticas (BIANCHI et al.,
2005).
Toledo et al. (2011) afirmam que a fisioterapia conta com vários
métodos de tratamento para a escoliose, tais como o uso de colete e a
aplicação de técnicas como isostretching, osteopatia, método Klapp,
pilates, e Reeducação Postural Global (RPG).
Os autores supracitados realizaram uma pesquisa com 20 escolares de 10 anos de
idade, que cursavam o quinto ano do ensino fundamental e portadores de escoliose
funcional. Utilizado a RPG como método de tratamento, obteve-se uma
diminuição significativa do ângulo da escoliose, visto que esse método atua
do centro para as extremidades do corpo, restabelecendo o equilíbrio muscular.
Borghi et al. (2008) realizaram um estudo em 9 pacientes, com idade entre
7 e 18 anos, com duração de 24 sessões, utilizando a técnica de Isostretching.
A análise radiográfica final demostrou que um dos pacientes que apresentava
escoliose torácica à direita obteve o alinhamento total da coluna, 4
apresentaram diminuição da curva e 4 pioraram. Portanto, esse método
apresentou benefícios importantes, embora sem eficácia de 100%.
Benini e Karolczak (2010) acrescentam que a participação do fisioterapeuta no
desenvolvimento de programas de saúde nas escolas favorece a aquisição de
hábitos posturais saudáveis, melhorando, assim, a saúde dos estudantes.
Portanto, dentre as ações da fisioterapia, em relação às alterações da
coluna vertebral em escolares, existe a ação preventiva, que representa papel
importante a partir do momento em que essas ações evitam a instalação
temporária e permanente desses desvios posturais.
Souza Junior et al. (2011) concordam com as autoras supracitadas quando
afirmam que a fisioterapia preventiva é capaz de incluir programas de
educação postural, que transmitem o conhecimento sobre os desvios da coluna
vertebral, diminuindo, assim, as complicações entre os escolares.
Aguilar e Vargas (2007) acrescentam que o fisioterapeuta é um profissional com
conhecimentos de anatomia, biomecânica, fisiopatologia, dentre outras
disciplinas, e, por isso, encontra-se capacitado para atuar na ergonomia do
ambiente escolar, seja na forma preventiva, seja na corretiva.
Zapater et al. (2004) realizaram um trabalho com 71 alunos, sendo 26 de
escola municipal, 20 de escola particular, e 25 de escola estadual, com faixa
etária de 6 a 9 anos. Todas as escolas utilizavam o mesmo tipo de mobiliário:
mesa e cadeira individuais. Na análise dos resultados, foi verificado, no pré
e no pós-teste, que o programa educacional promoveu aumento do conhecimento dos
alunos sobre a postura sentada em todas as escolas estudadas, com resultados
estatisticamente significantes.
Na pesquisa de Fernandes et al. (2008) constatou-se, através da
avaliação pré e pós-intervenção das sessões educativas, que ocorreram
mudanças significantes no modo de transporte da mochila, no modelo e,
principalmente, na carga nelas transportada. Portanto, conclui-se que os
estudantes têm boa aceitação a programas de educação postural propostos por
fisioterapeutas.
Gonzáles et al. (2008) realizaram uma revisão de programas educativos
sobre educação postural, na qual foram analisados 8 estudos internacionais.
Foi observado que os trabalhos priorizavam analisar a mobília escolar,
objetivavam fornecer conhecimentos aos escolares relacionados à postura e aos
movimentos para realizar as AVDs, evitando o desenvolvimento de alterações na
coluna vertebral. Além disso, outros estudos focaram nas condutas de transporte
das mochilas. Depois da análise das pesquisas, os autores concluíram que os
programas de fisioterapia educativa no ambiente escolar são uma ferramenta
importante na prevenção de patologias que acometem a coluna vertebral.
Várias técnicas criativas estão sendo utilizadas na prevenção das
dorsalgias e das alterações posturais, como pode ser observado no trabalho de
Morales et al. (2010) que desenvolveram um programa de aprendizado de
hábitos posturais saudáveis com crianças de 10 a 14 anos de idade. Utilizavam
dois personagens para mostrar as posturas corretas e as erradas, seguido de
material audiovisual.
Rebolho et al. (2009) por sua vez, compararam duas estratégias de ensino
de hábitos posturais através de histórias em quadrinhos versus
experiência prática. A pesquisa foi realizada com crianças de 7 a 11 anos,
sendo que todas as técnicas se mostraram efetivas para ensinar e fixar os
conhecimentos posturais.
Desse modo, na tabela 1, estão expostos os trabalhos pesquisados sobre as
ações da fisioterapia explorados nesse estudo.
Conclusão
As posturas erradas adotadas pelas crianças na escola influenciam nas
alterações biomecânicas da coluna vertebral, tanto no plano sagital quanto no
plano frontal. As alterações mais encontradas foram a hiperlordose lombar e a
cervical, além da escoliose, sofrendo influência direta ou indireta da postura
sentada e do uso, muitas vezes inadequado, da mochila. A fisioterapia pode
desenvolver ações preventivas e reabilitativas no ambiente escolar,
mostrando-se eficaz em todos os aspectos.
Sugere-se que sejam realizadas mais pesquisas com o objetivo de avaliar o
impacto da formação da educação postural na prevenção de dores e
alterações nas costas, além de estudos a respeito da influência da má
postura e suas conseqüências quanto ao rendimento escolar, uma vez que no
decorrer da pesquisa não foi encontrado nenhum artigo acerca desse assunto.
Iapes - Instituto Amazonense de Aprimoramento em Ensino e Saúde é destaque na mídia local por ação cívico social.
Iapes - Instituto Amazonense de Aprimoramento em Ensino e Saúde é destaque na mídia local por ação cívico social.
Não seríamos um Instituto tão respeitável junto à população Amazonense se não retribuíssemos o carinho que todos nossos alunos e parceiros dispensam à nós.
Pensou em educação, pós graduação e aprimoramento em Saúde, não se engane!!!! Iapes é a solução!!!!!!!
Parceria entre FCecon e Iapes beneficia pacientes com câncer de mama
http://acritica.uol.com.br/manaus/Parceria-FCecon-Iapes-beneficia-pacientes_0_1021697836.html
Não seríamos um Instituto tão respeitável junto à população Amazonense se não retribuíssemos o carinho que todos nossos alunos e parceiros dispensam à nós.
Pensou em educação, pós graduação e aprimoramento em Saúde, não se engane!!!! Iapes é a solução!!!!!!!
Parceria entre FCecon e Iapes beneficia pacientes com câncer de mama
http://acritica.uol.com.br/manaus/Parceria-FCecon-Iapes-beneficia-pacientes_0_1021697836.html
A
Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon),
órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), realizou, nos
dias realizou nessa quinta-feira (31) e sexta (1), uma atividade em
parceria com o Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde
(Iapes), voltada às pacientes de câncer de mama que passaram pela
cirurgia de mastectomia (retirada parcial ou total da mama) em
decorrência da doença. Cerca de 40 mulheres foram beneficiadas e a ideia
é que as sessões sejam realizadas a cada 15 dias, com fisioterapeutas
em fase de especialização em Dermato-Funcional.
A
atividade foi desenvolvida no Ambulatório do hospital, considerado
referência no tratamento do câncer em toda a Amazônia Ocidental,
localizado no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus. As pacientes que
participaram da ação foram previamente selecionadas. As próximas a
participarem do projeto, conforme o coordenador de fisioterapia da
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da FCecon, o doutor em Terapia
Intensiva Daniel Xavier, serão selecionadas via e-mail
(fisioterapiafcecon@gmail.com) ou podem entrar em contato pelo telefone
3238-2563 (Iapes).
De
acordo com ele, as técnicas aplicadas têm por objetivo reduzir o
acúmulo de líquido no braço ocasionado pela remoção de linfonodos
(linfedema) durante a cirurgia de mastectomia em pacientes com câncer de
mama, doença que deve atingir cerca de 340 mulheres este ano no Estado,
segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Daniel, que está à frente da ação junto à fisioterapeuta do Iapes, Adriana Sadala, explica que, ao retirar a mama, a maioria das pacientes acaba por ter o movimento do braço limitado por motivos variados, como a formação de cicatrizes, entre outros, e a fisioterapia, logo após a cirurgia, e de forma contínua, pode reduzir esses efeitos, possibilitando o retorno às atividades rotineiras sem maiores prejuízos.
Segundo ele, as mulheres beneficiadas terão um ‘plus’ com a ação, uma vez que já praticam fisioterapia na unidade hospitalar a partir de um cronograma específico definido pelo Serviço de Fisioterapia. Contudo, será a implementação de um novo serviço, já que a especialização em Dermato-Funcional abrange justamente técnicas específicas para a amplitude do movimento, acrescentou, lembrando que cada sessão de fisioterapia terá a duração de 40 minutos.
II Pan Amazônico de Oncologia
Daniel Xavier é um dos palestrantes convidados do II Congresso Pan Amazônico de Oncologia, e ressalta que temas como este estarão presentes no evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site.
O congresso terá outros três eventos simultâneos. São eles: o II Congresso de Enfermagem Oncológica da Região Amazônica, a IV Jornada de Radiologia, a I Jornada de Anestesiologia e a I Jornada Amazonense de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos. O congresso oferece 1,2 mil vagas para congressistas. Além dos profissionais do Amazonas, convidados de outros estados brasileiros também irão participar conduzindo parte das 90 palestras programadas.
Daniel, que está à frente da ação junto à fisioterapeuta do Iapes, Adriana Sadala, explica que, ao retirar a mama, a maioria das pacientes acaba por ter o movimento do braço limitado por motivos variados, como a formação de cicatrizes, entre outros, e a fisioterapia, logo após a cirurgia, e de forma contínua, pode reduzir esses efeitos, possibilitando o retorno às atividades rotineiras sem maiores prejuízos.
Segundo ele, as mulheres beneficiadas terão um ‘plus’ com a ação, uma vez que já praticam fisioterapia na unidade hospitalar a partir de um cronograma específico definido pelo Serviço de Fisioterapia. Contudo, será a implementação de um novo serviço, já que a especialização em Dermato-Funcional abrange justamente técnicas específicas para a amplitude do movimento, acrescentou, lembrando que cada sessão de fisioterapia terá a duração de 40 minutos.
II Pan Amazônico de Oncologia
Daniel Xavier é um dos palestrantes convidados do II Congresso Pan Amazônico de Oncologia, e ressalta que temas como este estarão presentes no evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site.
O congresso terá outros três eventos simultâneos. São eles: o II Congresso de Enfermagem Oncológica da Região Amazônica, a IV Jornada de Radiologia, a I Jornada de Anestesiologia e a I Jornada Amazonense de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos. O congresso oferece 1,2 mil vagas para congressistas. Além dos profissionais do Amazonas, convidados de outros estados brasileiros também irão participar conduzindo parte das 90 palestras programadas.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Fisioterapia oncofuncional: Matéria Daniel Xavier
Ao
finalizar o Outubro rosa, um grande projeto de ação de conscientização
social e política que com o passar dos anos vem ganhando mais adeptos
,frente a necessidade de nos cuidarmos enquanto indivíduos e enquanto
comunidade, escrevi em minha coluna semanal algo pertinente aos
pacientes oncológicos e exaltando a fisioterapia oncofuncional neste
contexto. Muito além do caráter curativo ou reabilitativo, trabalhamos o
ser humano, o indivíduo em todas as suas nuances e complexidades e a
partir de nossas condutas, objetivamos o retorno as atividades diárias e
profissionais. Confiram!!! E espero que gostem.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Trabalho/Resenha realizada pela nossa pós graduanda em Fisioterapia intensiva Dra. Valéria Serejo sobre Modalidades ventilatórias convencionais e parâmetros iniciais de admissão na UTI
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Essa aula dedico especialmente aos pós graduandos da I e II turmas de fisioterapia neurofuncional da Iapes - Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde.
Ação de fisioterapia na FCecon beneficiará dezenas de pacientes mastectomizadas
Ação de fisioterapia na FCecon beneficiará dezenas de pacientes mastectomizadas
Como parte da programação do Outubro Rosa, mês que marca a luta contra o câncer de mama em todo o mundo, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realiza, no próximo dia 31, entre 8h e 18h, uma ação social que beneficiará cerca de 40 mulheres mastectomizadas (que retiraram parte ou toda a mama) com tratamento fisioterápico.
A atividade será desenvolvida em parceria com o Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) e acontecerá no Ambulatório do hospital, localizado no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste. As pacientes que participarão da ação foram previamente selecionadas.
De acordo com coordenador de fisioterapia da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da FCecon, o doutor em Terapia Intensiva Daniel Xavier, dez alunos de pós-graduação em Dermato-Funcional do Iapes participarão da atividade, aplicando técnicas com o objetivo de reduzir o acúmulo de líquido no braço ocasionado pela remoção de linfonodos (linfedema) durante a cirurgia de mastectomia em pacientes com câncer de mama.
Daniel, que está à frente da ação junto à fisioterapeuta do Iapes, Adriana Sadala, explica que, ao retirar a mama, a maioria das pacientes acaba por ter o movimento do braço limitado e a fisioterapia, logo após a cirurgia, e de forma contínua, pode reduzir esses efeitos, possibilitando o retorno às atividades rotineiras sem maiores prejuízos.
A ideia é que façamos este tipo de atividade a cada 15 dias, a partir de uma ação permanente com uma equipe de fisioterapeutas que pode chegar a 15 membros, destaca. Segundo ele, as mulheres beneficiadas terão um plus com a ação, uma vez que já praticam fisioterapia na unidade hospitalar a partir de um cronograma específico definido pelo Serviço de Fisioterapia. Contudo, será a implementação de um novo serviço, já que a especialização em Dermato-Funcional abrange justamente técnicas específicas para a amplitude do movimento, acrescentou, lembrando que cada sessão de fisioterapia terá a duração de 40 minutos.
II Pan Amazônico de Oncologia
Daniel Xavier é um dos palestrantes convidados do II Congresso Pan Amazônico de Oncologia, e ressalta que temas como este estarão presentes no evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.panamazonicodeoncologia.com.br
O congresso terá outros três eventos simultâneos. São eles: o II Congresso de Enfermagem Oncológica da Região Amazônica, a IV Jornada de Radiologia, a I Jornada de Anestesiologia e a I Jornada Amazonense de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos. O congresso oferece 1,2 mil vagas para congressistas. Além dos profissionais do Amazonas, convidados de outros estados brasileiros também irão participar conduzindo parte das 90 palestras programadas.
Publicado em: 23/10/2013.
Fonte: http://www.fcecon.am.gov.br/evento.php?xcod=1504
Como parte da programação do Outubro Rosa, mês que marca a luta contra o câncer de mama em todo o mundo, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) realiza, no próximo dia 31, entre 8h e 18h, uma ação social que beneficiará cerca de 40 mulheres mastectomizadas (que retiraram parte ou toda a mama) com tratamento fisioterápico.
A atividade será desenvolvida em parceria com o Instituto Amazonense de Aprimoramento de Ensino em Saúde (Iapes) e acontecerá no Ambulatório do hospital, localizado no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste. As pacientes que participarão da ação foram previamente selecionadas.
De acordo com coordenador de fisioterapia da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da FCecon, o doutor em Terapia Intensiva Daniel Xavier, dez alunos de pós-graduação em Dermato-Funcional do Iapes participarão da atividade, aplicando técnicas com o objetivo de reduzir o acúmulo de líquido no braço ocasionado pela remoção de linfonodos (linfedema) durante a cirurgia de mastectomia em pacientes com câncer de mama.
Daniel, que está à frente da ação junto à fisioterapeuta do Iapes, Adriana Sadala, explica que, ao retirar a mama, a maioria das pacientes acaba por ter o movimento do braço limitado e a fisioterapia, logo após a cirurgia, e de forma contínua, pode reduzir esses efeitos, possibilitando o retorno às atividades rotineiras sem maiores prejuízos.
A ideia é que façamos este tipo de atividade a cada 15 dias, a partir de uma ação permanente com uma equipe de fisioterapeutas que pode chegar a 15 membros, destaca. Segundo ele, as mulheres beneficiadas terão um plus com a ação, uma vez que já praticam fisioterapia na unidade hospitalar a partir de um cronograma específico definido pelo Serviço de Fisioterapia. Contudo, será a implementação de um novo serviço, já que a especialização em Dermato-Funcional abrange justamente técnicas específicas para a amplitude do movimento, acrescentou, lembrando que cada sessão de fisioterapia terá a duração de 40 minutos.
II Pan Amazônico de Oncologia
Daniel Xavier é um dos palestrantes convidados do II Congresso Pan Amazônico de Oncologia, e ressalta que temas como este estarão presentes no evento, que acontece entre os dias 27 e 30 de novembro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.panamazonicodeoncologia.com.br
O congresso terá outros três eventos simultâneos. São eles: o II Congresso de Enfermagem Oncológica da Região Amazônica, a IV Jornada de Radiologia, a I Jornada de Anestesiologia e a I Jornada Amazonense de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos. O congresso oferece 1,2 mil vagas para congressistas. Além dos profissionais do Amazonas, convidados de outros estados brasileiros também irão participar conduzindo parte das 90 palestras programadas.
Publicado em: 23/10/2013.
Fonte: http://www.fcecon.am.gov.br/evento.php?xcod=1504
Mais um artigo que será submetido a avaliação para a inclusão no 2º Congresso Pan Amazônico de Oncologia.
A fisioterapia baseada em evidências...
Pesquisador Daniel Salgado Xavier
http://plsql1.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=7994818037398569
A fisioterapia baseada em evidências...
Pesquisador Daniel Salgado Xavier
http://plsql1.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=7994818037398569
A HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ONCOLOGIA DO ESTADO DO AMAZONAS: APLICABILIDADE E REPRODUTIVIDADE DO QSF
Excelente artigo sobre a humanização na Unidade de tratamento intensivo realizado pelas Drs. Bárbara Sales e Dra Edinangela Oliveira... Isso aí meninas!!!! em busca de mais uma publicação nacional!!!! parabéns!!!
A
HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) NA FUNDAÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ONCOLOGIA DO ESTADO DO AMAZONAS:
APLICABILIDADE E REPRODUTIVIDADE DO QSF
Oliveira,
Edinangela Silva
Fisioterapeuta,
Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Sales, Bárbara Tinôco
Fisioterapeuta,
Pós –graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva
Xavier, Daniel Salgado
Fisioterapeuta, Doutor em Terapia
Intensiva
RESUMO
Introdução: No século XVIII os
hospitais eram vistos como lugares que continham pessoas desfavorecidas perante
a sociedade, financeiramente, portadores de doenças e que não estavam em sua
plena salubridade mental. E considerando que a humanização deveria tratar-se
de algo que partisse espontaneamente dos sujeitos, foi necessário comparar com
o século XVIII para que se pudesse compreender como as pessoas deveriam agir,
partindo do princípio que o próximo pode ser um auto-reflexo e que podemos nos
dispor a ajudá-lo como gostaríamos que os outros assim o fizessem em nosso favor.1
O método avaliativo mediante pesquisa aderida ao tratamento propagou-se na
Europa e EUA após o ano de 1960. No Brasil esse método avaliativo sobressaiu-se
após o ano de 1995.2 A constituição brasileira de 1988 garante saúde
ao indivíduo como um direito de todos e dever do Estado, com igualdade no
acesso e abrangendo de maneira global, integral e com gratuidade a toda a
população sem restrição de cor, religião, raça, sexo ou quaisquer tipos de
discriminação. A participação da comunidade está inserida no artigo 198, sobre
as ações e serviços da rede pública de saúde, integralizando de acordo com cada
região na forma hierarquizada, compondo o sistema único de saúde (SUS) .3 Objetivo: Analisar e
inferir dados provenientes da aplicação do questionário aos familiares sobre a
satisfação dos serviços profissionais da área de saúde na UTI da Fundação
Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas. Procedimentos metodológicos: Pesquisa de
abordagem prospectiva, qualitativa e quantitativa
desenvolvida na UTI da Fundação CECON. Os participantes foram informados sobre
os procedimentos da aplicação do questionário e os objetivos a serem alcançados.
Adotou-se como critério de inclusão internação superior a 72 horas; totalizaram
16 participantes de ambos os sexos, e quanto ao critério de exclusão foram
tomados como não eletivos à pesquisa os pacientes que evoluíram a óbito em
decorrência da dificuldade de acesso aos familiares, devido à distância de sua
moradia, como também a realização deste questionário na UTI, a fim de evitar
constrangimento aos mesmos, e se considera que a participação no presente
estudo se deu de forma voluntária. Resultados: A
humanização é voltada para o indivíduo-paciente, e evidenciou-se a satisfação
dos familiares quanto ao atendimento fornecido pela UTI. Discussão: A coleta de dados constatou que na maioria dos
resultados, mediante aplicação do questionário, obteve um índice satisfatório, porém
foram destacados fatores que precisam ser melhor trabalhados para o
engrandecimento do serviço oferecido pela equipe multiprofissional à população
usuária do serviço. Conforme Salício e Gaiva (2006)4 , os familiares
são peças-chave por oferecer uma gama de informações que colaboram com a
identificação das particularidades do atendimento para atribuir melhorias ao
serviço. Concordando com Souza e Souza Filho (2008)5 este método
avaliativo da satisfação transparece as deficiências do atendimento em unidade
de terapia intensiva, e acaba por destacar as lacunas que precisam ser sanadas.
Conclusão:
O tratamento manteve um bom
nível de satisfação, conforme o parecer dos familiares, que são os mais
beneficiados.
PALAVRAS-CHAVE: Humanização, atendimento, UTI.
REFERÊNCIAS
1.SARMENTO,
George Jerre Vieira. O ABC da
Fisioterapia Respiratória. Editora Manole, 2009.
2.ESPERIDIÃO, Monique; TRAD, Leny Alves Bomfim. Avaliação
de satisfação de usuários. Ciênc. saúde coletiva vol.10 suppl.0 Rio de
Janeiro Sept./Dec. 2005, (acesso em 02/02/12). Disponíbel em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232005000500031&script=sci_arttext
3.Senado
Federal. Secretaria Especial de Editoração e Publicações. Subsecretaria de
Edições Técnicas. Constituição da República Federativa do Brasil; Brasília-
2006. Disponível em: ˂
http://www.cairu.br/biblioteca/arquivos/Direito/Constituicao_da_Republica_federativa_Brasil.pdf˃
Acesso 21/11/2012.
4.SALICIO, DMB; GAIVA, MAM. O significado
de humanização da assistência para enfermeiros que atuam em UTI. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 03, p.
370 - 6, 2006. Disponível em ˂http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a08.htm˃ Acesso em 01/02/12.
5.SOUSA, Leonardo Mello
de; SOUZA FILHO, Edson Alves de. Percepções
sociais de pacientes sobre profissionais de saúde e outros estressores no
ambiente de unidade de terapia intensiva. Estudos de Psicologia I Campinas
I 25(3) I 333-342 I julho - setembro 2008. Disponível em: ˂http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v25n3/a02v25n3.pdf˃ Acesso em 01/02/12.
http://www.slideshare.net/FisiocursosManaus/resumo-p-congresso-qsf-231013
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