Especializanda Kamilla Caldas
A ventilação
não invasiva (VNI) refere-se à aplicação de um suporte ventilatório sem recurso
a métodos invasivos da via aérea (entubação orotraqueal – EOT – e
traqueostomia). Em crescente uso, tem um papel cada vez mais importante, quer em
patologia aguda, quer na da doença respiratória crónica.
A ventilação
por pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP) é constituída de um único
nível de pressão, que permanece nos pulmão independente da fase do ciclo
respiratório do paciente. Dessa forma, nesse tipo de ventilação, tem-se apenas
um aumento na capacidade residual funcional, sem aumento significativo no
volume corrente. Por esse motivo, deve-se utilizar a CPAP apenas em pacientes
que apresentam um prejuízo quanto à oxigenação, seja pela redução da capacidade
residual funcional (atelectasia) ou pelo aumento na espessura da membrana
respiratória (EAP). O BIPAP é constituído por dois níveis de pressão nas vias aéreas,
em que o nível IPAP é puramente inspiratório e o EPAP é produzido na fase expiratória
do ciclo respiratório, fazendo com que o paciente tenha um suporte pressorio variável
nas duas fases do ciclo respiratório. Dessa forma, existe uma variação de
pressão na fase inspiratória que, por sua vez, determina uma variação de
volume, o qual pode ser alto ou baixo de acordo com o diferencial de pressão
existente nas vias aéreas.
A VMNI tem como principais efeitos no sistema respiratório: aumento da capacidade residual funcional, alteração do volume corrente e de ventilação minuto, que por si sós, podem alterar os níveis de CO2 arterial.
Esses efeitos são importantes para manter uma função pulmonar estável em todos os períodos pós-operatório, corrigindo alterações que possam vir a se desenvolver.
A VMNI tem como principais efeitos no sistema respiratório: aumento da capacidade residual funcional, alteração do volume corrente e de ventilação minuto, que por si sós, podem alterar os níveis de CO2 arterial.
Esses efeitos são importantes para manter uma função pulmonar estável em todos os períodos pós-operatório, corrigindo alterações que possam vir a se desenvolver.
Objetivos da
VMNI: Aumenta
a ventilação alveolar; Melhora as trocas gasosas pulmonares; Diminui o trabalho
respiratório; Repouso parcial da musculatura respiratória; Manutenção e melhora
dos volumes pulmonares; Diminuição da dispneia; Eliminação da necessidade de
entubação orotraqueal.
Indicações:
Insuficiência respiratória aguda e crônica; EAP cardiogênica; DPOC; Doença
neuromuscular; Doenças deformantes do tórax; PO de cirurgia toracicoadominais;
Insuficiência respiratória pós-extubação e no auxilio do desmame; Apneia do
sono obstrutiva; Hipoventilação pulmonar; Evitar atelectasia; Ventilação
domiciliar.
Contra-indicações
absolutas:
Parada respiratória; Necessidade imediata de entubação traqueal; Hipotensão c/
necessidade de drogas vasopressoras; Obstrução mecânica das vias aereas
superiores; Arritmias incontroladas; Isquemia miocárdica; Trauma facial;
Inabilidade em eliminar secreções ou deglutir; Rebaixamento do nível de
consciência; Sangramento gastrointestinal ativo; Pneumoencefalo; Pneumotorax
não drenado;Hemoptise e epistaxe maciça; Paciente pouco colaborativo.
Complicações: Necrose
facial; Distensão abdominal; Aspiração de conteúdo gástrico; Hipoxemia
transitória; Ressecamento nasal, oral e de conjuntiva.
Vantagens da
VMNI:
Evita entubação; Preserva vias aeras superiores; Diminuir risco de infecção
pulmonar; Menor chance de causar hipotensão; Menor necessidade de sedação.
Desvantagens
da VMNI:
Risco de vômitos e aspiração de conteúdo gástrico; Risco de distensão
abdominal.
Ventilação
c/ pressão negativa: Ela é similar à ventilação espontânea. A VPN diminui a
pressão pleural durante a inspiração ao expor o tórax à pressão subatmosferica.
Esta pressão negativa na superfície do corpo é transmitida inicialmente ao
espaço pleural e, em seguida, aos alvéolos. Como a abertura das vias aéreas
permanece exposta à pressão atmosférica durante a VPN, é criado um gradiente de
pressão transitório como o gerado durante a ventilação espontânea.
Ventilação
c/ pressão positiva: A ventilação com pressão positiva reverte os gradientes
de pressão observados durante a ventilação espontânea e a VPN.
O gás flui para o interior dos pulmões porque a pressão na abertura das vias aéreas é positiva, enquanto a pressão alveolar inicialmente é zero. No entanto, a pressão alveolar aumenta rapidamente durante a fase inspiratória da VPP até um nível bem acima da pressão atmosférica.
O gás flui para o interior dos pulmões porque a pressão na abertura das vias aéreas é positiva, enquanto a pressão alveolar inicialmente é zero. No entanto, a pressão alveolar aumenta rapidamente durante a fase inspiratória da VPP até um nível bem acima da pressão atmosférica.
Referencias:
http://servidor3.fes.br/disciplinas/fis/Terapia_Intensiva/Ventila%E7%E3o%20N%E3o%20Invasiva%20com%20Press%E3o%20Positiva.ppt#256,1,Ventilação
http://www.homefisio.com.br/t_respiradores_mecanicos_n_invasivo.html
Sarmento GJV, fisioterapia respiratoria no pcte critico, rotinas clinicas, segunda ed.,2007
Scanlan LC, et al, fundamentos da terapia respiraoria de EGAN, setima ed., 2000.
http://servidor3.fes.br/disciplinas/fis/Terapia_Intensiva/Ventila%E7%E3o%20N%E3o%20Invasiva%20com%20Press%E3o%20Positiva.ppt#256,1,Ventilação
http://www.homefisio.com.br/t_respiradores_mecanicos_n_invasivo.html
Sarmento GJV, fisioterapia respiratoria no pcte critico, rotinas clinicas, segunda ed.,2007
Scanlan LC, et al, fundamentos da terapia respiraoria de EGAN, setima ed., 2000.
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